Mundo

Israelenses confessam assassinato de palestino

Acusados participaram de uma reconstituição da cena junto às autoridades

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 22h49.

Jerusalém - Três israelenses acusados de matar um adolescente palestino confessaram o crime nesta segunda-feira e participaram de uma reconstituição da cena junto às autoridades, afirmou um oficial do governo, sob a condição de não ter o nome publicado.

A tensão na região escalou nas últimas semanas, desde que três adolescentes israelenses foram sequestrados e mortos na Cisjordânia.

Na semana passada, horas depois de os adolescentes israelenses terem sido enterrados, Mohammed Abu Khdeir, de 16 anos, foi sequestrado em frente à sua casa na área leste de Jerusalém e queimado vivo.

Palestinos acusam extremistas judeus pelo assassinato, o que seria uma vingança pela morte dos três adolescentes israelenses. A morte de Khdeir levou a dias de violentos protestos em regiões árabes de Jerusalém e no norte de Israel.

Os judeus suspeitos não foram identificados e permanecem sob custódia. A agência de segurança interna de Israel tem divulgado poucos detalhes sobre o caso. Até mesmo os advogados não conseguem acesso aos suspeitos.

"Eu não sei nem como eles se parecem, porque a agência tem uma ordem que me impede de receber uma foto", disse Naftali

Werzberger, advogado de um dos suspeitos. Ele acrescentou que seu cliente foi proibido de sequer receber a informação de que está sendo representado por um advogado.

Werzberger disse que nenhum dos suspeitos tem um histórico violento e que as famílias dos acusados não sabem explicar como a situação chegou a esse ponto.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseIsraelPalestinaViolência policial

Mais de Mundo

Trump nomeia Chris Wright, executivo de petróleo, como secretário do Departamento de Energia

Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições