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Israel volta a estabelecer 6 milhas náuticas à pesca em Gaza

O país tinha reduzido a área três milhas no último mês de março por causa do lançamento de foguetes desde a Faixa

Soldado israelense em tanque do lado de fora do norte da Faixa de Gaza: a decisão foi aprovada pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e pelo ministro da Defesa, Moshé Yalon (REUTERS / Amir Cohen)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2013 às 08h08.

Jerusalém - O governo de Israel anunciou nesta terça-feira que os pescadores de Gaza poderão trabalhar novamente até seis milhas náuticas do litoral, a mesma distância estipulada em 2012 e que Israel tinha reduzido a três milhas no último mês de março por causa do lançamento de foguetes desde a Faixa.

Em comunicado conjunto, o Exército israelense e a Coordenação do Governo israelense para as Atividades nos Territórios palestinos (COGAT, na sigla em inglês) informaram que a decisão foi aprovada pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e pelo ministro da Defesa, Moshé Yalon.

O principal responsável do COGAT, o comandante geral Eitan Dangot, repassou essa decisão a "destacados funcionários palestinos, internacionais e egípcios", precisa a nota.

A zona de pesca nas águas de Gaza, uma área que é patrulhada pela Marinha israelense para impedir a chegada de armas, deveria ser de 20 milhas náuticas, segundo os Acordos de Oslo, mas acabou sendo reduzida após a explosão da Segunda Intifada em 2000.

Em 2002, Israel se comprometeu perante a então enviada do secretário-geral da ONU para assuntos humanitários nos territórios palestinos, Catherine Bertini, a respeitar 12 milhas náuticas, mas nunca respeitou a medida anunciada.

Depois que o movimento islamita Hamas, que venceu as eleições palestinas de 2006, expulsasse as forças leais ao Fatah em 2007, Israel considerou o enclave litorâneo uma "entidade hostil" e impôs um bloqueio que reduziu a zona de tarefa a três milhas náuticas.

A redução, que impede a pesca de espécies mais valiosas, como a do atum, se manteve até a trégua que pôs fim à ofensiva israelense "Pilar Defensivo", realizada no último mês de novembro com a mediação do Egito.

A cessação das hostilidades incluía uma cláusula pela qual Israel se comprometia a ampliar o perímetro até seis milhas, que foi novamente reduzido a três milhas no último mês de março em represália pelo lançamento de vários foguetes desde a Faixa, um deles durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

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Jerusalém - O governo de Israel anunciou nesta terça-feira que os pescadores de Gaza poderão trabalhar novamente até seis milhas náuticas do litoral, a mesma distância estipulada em 2012 e que Israel tinha reduzido a três milhas no último mês de março por causa do lançamento de foguetes desde a Faixa.

Em comunicado conjunto, o Exército israelense e a Coordenação do Governo israelense para as Atividades nos Territórios palestinos (COGAT, na sigla em inglês) informaram que a decisão foi aprovada pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e pelo ministro da Defesa, Moshé Yalon.

O principal responsável do COGAT, o comandante geral Eitan Dangot, repassou essa decisão a "destacados funcionários palestinos, internacionais e egípcios", precisa a nota.

A zona de pesca nas águas de Gaza, uma área que é patrulhada pela Marinha israelense para impedir a chegada de armas, deveria ser de 20 milhas náuticas, segundo os Acordos de Oslo, mas acabou sendo reduzida após a explosão da Segunda Intifada em 2000.

Em 2002, Israel se comprometeu perante a então enviada do secretário-geral da ONU para assuntos humanitários nos territórios palestinos, Catherine Bertini, a respeitar 12 milhas náuticas, mas nunca respeitou a medida anunciada.

Depois que o movimento islamita Hamas, que venceu as eleições palestinas de 2006, expulsasse as forças leais ao Fatah em 2007, Israel considerou o enclave litorâneo uma "entidade hostil" e impôs um bloqueio que reduziu a zona de tarefa a três milhas náuticas.

A redução, que impede a pesca de espécies mais valiosas, como a do atum, se manteve até a trégua que pôs fim à ofensiva israelense "Pilar Defensivo", realizada no último mês de novembro com a mediação do Egito.

A cessação das hostilidades incluía uma cláusula pela qual Israel se comprometia a ampliar o perímetro até seis milhas, que foi novamente reduzido a três milhas no último mês de março em represália pelo lançamento de vários foguetes desde a Faixa, um deles durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

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