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Israel reforça presença do exército na Cisjordânia

Presidente palestino anunciou que todas as opções estavam "abertas", em referência a uma eventual suspensão da cooperação de segurança entre Israel e Palestina

Guarda de fronteira israelense segura o dirigente palestino Ziad Abu Ein (E) durante protesto em Turmus Aya (Abbas Momani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 08h07.

Jerusalém - O exército israelense anunciou o envio de reforços nesta quinta-feira para a Cisjordânia ocupada, para enfrentar eventuais manifestações um dia depois da morte de um dirigente palestino em confrontos com soldados de Israel .

"Decidimos mobilizar nesta quinta-feira um reforço de dois batalhões de soldados e duas unidades de guardas de fronteira na Cisjordânia", declarou à AFP uma porta-voz do exército.

O presidente palestino, Mahmud Abbas, anunciou na quarta-feira que todas as opções estavam "abertas", em referência a uma eventual suspensão da cooperação em termos de segurança entre Israel e a Autoridade Palestina .

Abbas reagiu desta maneira à morte de Ziad Abu Ein, um alto dirigente da Autoridade Palestina, vítima na quarta-feira de confrontos com soldados israelenses durante um protesto contra o confisco de terras palestinas em benefício dos colonos israelenses.

Os manifestantes foram parados por um cordão de isolamento militar e vários soldados israelenses empurraram brutalmente Abu Ein, que foi agarrado pelo pescoço.

Imagens do conflito mostram uma discussão confusa e um vídeo mostra a explosão de uma bomba de gás lacrimogêneo ao pé do dirigente palestino, que parece não conseguir respirar. Alguns minutos depois, o Abu Ein cai no chão.

Abu Ein, de 55 anos, era o dirigente da Autoridade Palestina responsável por lidar com a colonização israelense.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enviou uma mensagem a Abbas na qual destacou a "necessidade de acalmar as coisas e agir de forma responsável".

Pouco depois do anúncio da morte de Abu Ein, confrontos explodiram no campo campo de refugiados de Jelazoun, na Cisjordânia ocupada, onde um adolescente de 14 anos foi gravemente ferido na cabeça por um tiro do exército israelense.

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"Decidimos mobilizar nesta quinta-feira um reforço de dois batalhões de soldados e duas unidades de guardas de fronteira na Cisjordânia", declarou à AFP uma porta-voz do exército.

O presidente palestino, Mahmud Abbas, anunciou na quarta-feira que todas as opções estavam "abertas", em referência a uma eventual suspensão da cooperação em termos de segurança entre Israel e a Autoridade Palestina .

Abbas reagiu desta maneira à morte de Ziad Abu Ein, um alto dirigente da Autoridade Palestina, vítima na quarta-feira de confrontos com soldados israelenses durante um protesto contra o confisco de terras palestinas em benefício dos colonos israelenses.

Os manifestantes foram parados por um cordão de isolamento militar e vários soldados israelenses empurraram brutalmente Abu Ein, que foi agarrado pelo pescoço.

Imagens do conflito mostram uma discussão confusa e um vídeo mostra a explosão de uma bomba de gás lacrimogêneo ao pé do dirigente palestino, que parece não conseguir respirar. Alguns minutos depois, o Abu Ein cai no chão.

Abu Ein, de 55 anos, era o dirigente da Autoridade Palestina responsável por lidar com a colonização israelense.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enviou uma mensagem a Abbas na qual destacou a "necessidade de acalmar as coisas e agir de forma responsável".

Pouco depois do anúncio da morte de Abu Ein, confrontos explodiram no campo campo de refugiados de Jelazoun, na Cisjordânia ocupada, onde um adolescente de 14 anos foi gravemente ferido na cabeça por um tiro do exército israelense.

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