Israel reabre embaixada no Egito 4 anos após ataque
O diretor-geral da chancelaria israelense participou da cerimônia de boas-vindas na capital egípcia e ressaltou "a importância festiva do acontecimento"
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2015 às 12h57.
Jerusalém - A embaixada israelense no Cairo reabriu nesta quarta-feira quatro anos depois da saída do último embaixador do país por causa de um grande ataque à sede diplomática que intensificou uma crise entre os estados.
A vice-ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Hotovely, deu as boas- vindas hoje à entrada do diplomata Haim Koren como máximo representante de Israel no Egito , país com o qual garantiu que Israel compartilha "interesses comuns".
"Ao contrário do contexto dos eventos regionais, há muitas oportunidades de cooperação e melhoria das relações entre Israel e os países da região, especialmente no Egito", disse Hotovely.
O diretor-geral da chancelaria israelense, Doure Gold, participou da cerimônia de boas-vindas na capital egípcia e ressaltou "a importância festiva do acontecimento", e apoiou os trabalhadores que farão parte da delegação diplomática no país.
"Sob a liderança do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e do presidente egípcio Abdel Fattah al Sisi, conseguimos deixar para trás o que passou para trabalharmos juntos sem descanso na resolução do conflito do Oriente Médio", declarou Gold, que destacou o papel-chave do Egito como líder regional.
Quatro anos atrás, centenas de pessoas derrubaram o muro que protegia a Embaixada de Israel, o que provocou a saída da delegação israelense do Egito.
Na época o país estava imerso em uma instável situação política após a queda do presidente Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, após 30 anos no poder.
Apesar de o Egito ter sido o primeiro país árabe com quem Israel assinou um acordo de paz em 1979 - foi seguido pela Jordânia em 1994, as relações sempre foram frias e se deterioraram particularmente durante o ano de governo do presidente islamita Mohammed Mursi, que decidiu retirar seu embaixador de Tel Aviv.
No entanto, após a derrocada de Mursi em um golpe de Estado, em 3 de julho de 2013, a chegada de Al Sisi ao poder foi um reviravolta na cooperação entre os dois países, especialmente no campo da segurança, que abriu a porta para uma nova era de relações diplomáticas, em que se destaca também a restituição do posto de embaixador egípcio em Tel Aviv este ano.
Jerusalém - A embaixada israelense no Cairo reabriu nesta quarta-feira quatro anos depois da saída do último embaixador do país por causa de um grande ataque à sede diplomática que intensificou uma crise entre os estados.
A vice-ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Hotovely, deu as boas- vindas hoje à entrada do diplomata Haim Koren como máximo representante de Israel no Egito , país com o qual garantiu que Israel compartilha "interesses comuns".
"Ao contrário do contexto dos eventos regionais, há muitas oportunidades de cooperação e melhoria das relações entre Israel e os países da região, especialmente no Egito", disse Hotovely.
O diretor-geral da chancelaria israelense, Doure Gold, participou da cerimônia de boas-vindas na capital egípcia e ressaltou "a importância festiva do acontecimento", e apoiou os trabalhadores que farão parte da delegação diplomática no país.
"Sob a liderança do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e do presidente egípcio Abdel Fattah al Sisi, conseguimos deixar para trás o que passou para trabalharmos juntos sem descanso na resolução do conflito do Oriente Médio", declarou Gold, que destacou o papel-chave do Egito como líder regional.
Quatro anos atrás, centenas de pessoas derrubaram o muro que protegia a Embaixada de Israel, o que provocou a saída da delegação israelense do Egito.
Na época o país estava imerso em uma instável situação política após a queda do presidente Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, após 30 anos no poder.
Apesar de o Egito ter sido o primeiro país árabe com quem Israel assinou um acordo de paz em 1979 - foi seguido pela Jordânia em 1994, as relações sempre foram frias e se deterioraram particularmente durante o ano de governo do presidente islamita Mohammed Mursi, que decidiu retirar seu embaixador de Tel Aviv.
No entanto, após a derrocada de Mursi em um golpe de Estado, em 3 de julho de 2013, a chegada de Al Sisi ao poder foi um reviravolta na cooperação entre os dois países, especialmente no campo da segurança, que abriu a porta para uma nova era de relações diplomáticas, em que se destaca também a restituição do posto de embaixador egípcio em Tel Aviv este ano.