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Israel pede ajuda aos EUA após invasão de embaixada no Cairo

Barack Obama, telefonou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para manifestar sua "grande preocupação" com a situação na sede diplomática

Israel (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2011 às 22h50.

Cairo - O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, pediu na madrugada deste sábado ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Penetta, ajuda para proteger a embaixada de Israel no Cairo, horas após o prédio ser invadido por manifestantes.

O gabinete de Barak informou que o ministro telefonou a Panetta e ao emissário do presidente Barack Obama para o Oriente Médio, Dennis Ross, para relatar a situação na sede diplomática israelense no Cairo.

A embaixada de Israel foi invadida na noite de sexta-feira por manifestantes que jogaram milhares de páginas de documentos "confidenciais" de um dos escritórios da sede diplomática, observou a AFP no local.

Segundo a Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para manifestar sua "grande preocupação" com a situação na sede diplomática, e explicou os passos dados por Washington, incluindo um pedido ao Egito para que "honre suas obrigações internacionais visando salvaguardar a segurança da embaixada israelense".

"O presidente e o primeiro-ministro vão permanecer em estreito contato até que se resolva a situação".

Centenas de soldados egípcios, apoiados por veículos blindados, se concentravam na madrugada deste sábado nas imediações da embaixada de Israel, onde o fornecimento de energia elétrica foi suspenso no bairro.


A ocupação da sede diplomática, realizada por manifestantes que se desgarraram de um grande protesto na Praça Tharir, deixou ao menos 235 feridos e um homem morto, vítima de um ataque cardíaco durante os choques com a polícia, segundo o ministério da Saúde.

Segundo um funcionário do aeroporto do Cairo, o embaixador israelense no Egito, Yitzhak Levanon, e sua família já pegaram um avião para retornar a Israel.

O pessoal da embaixada atacada também se encontra no aeroporto, do mesmo modo que alguns cidadãos israelenses, para sair do país.

A invasão da sede diplomática teve início na tarde de sexta-feira, quando manifestantes armados com martelos, barras de ferro e cordas destruíram o muro erguido nos últimos dias pelas autoridades egípcias em frente ao prédio, alvo de protestos nos últimos dias.

A polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, mas não conseguiu impedir a invasão do prédio.

As relações entre Israel e Egito atravessam uma fase delicada desde a morte de cinco policiais egípcios no dia 18 de agosto, em um ataque das forças israelenses na região de Eliat, na fronteira entre os dois países.

O Egito foi o primeiro país árabe a fazer um acordo de paz com o Estado hebreu em 1979.

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Cairo - O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, pediu na madrugada deste sábado ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Penetta, ajuda para proteger a embaixada de Israel no Cairo, horas após o prédio ser invadido por manifestantes.

O gabinete de Barak informou que o ministro telefonou a Panetta e ao emissário do presidente Barack Obama para o Oriente Médio, Dennis Ross, para relatar a situação na sede diplomática israelense no Cairo.

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Segundo a Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para manifestar sua "grande preocupação" com a situação na sede diplomática, e explicou os passos dados por Washington, incluindo um pedido ao Egito para que "honre suas obrigações internacionais visando salvaguardar a segurança da embaixada israelense".

"O presidente e o primeiro-ministro vão permanecer em estreito contato até que se resolva a situação".

Centenas de soldados egípcios, apoiados por veículos blindados, se concentravam na madrugada deste sábado nas imediações da embaixada de Israel, onde o fornecimento de energia elétrica foi suspenso no bairro.


A ocupação da sede diplomática, realizada por manifestantes que se desgarraram de um grande protesto na Praça Tharir, deixou ao menos 235 feridos e um homem morto, vítima de um ataque cardíaco durante os choques com a polícia, segundo o ministério da Saúde.

Segundo um funcionário do aeroporto do Cairo, o embaixador israelense no Egito, Yitzhak Levanon, e sua família já pegaram um avião para retornar a Israel.

O pessoal da embaixada atacada também se encontra no aeroporto, do mesmo modo que alguns cidadãos israelenses, para sair do país.

A invasão da sede diplomática teve início na tarde de sexta-feira, quando manifestantes armados com martelos, barras de ferro e cordas destruíram o muro erguido nos últimos dias pelas autoridades egípcias em frente ao prédio, alvo de protestos nos últimos dias.

A polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, mas não conseguiu impedir a invasão do prédio.

As relações entre Israel e Egito atravessam uma fase delicada desde a morte de cinco policiais egípcios no dia 18 de agosto, em um ataque das forças israelenses na região de Eliat, na fronteira entre os dois países.

O Egito foi o primeiro país árabe a fazer um acordo de paz com o Estado hebreu em 1979.

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