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Israel louva "magnífico" discurso de Obama

"Foi um magnífico discurso no qual brindou um apoio caloroso a Israel, sua história, sua cultura e seu povo", declarou o porta-voz das Relações Exteriores, Yigal Palmor

Barack Obama: as reprovações de Obama - que criticou a "ocupação militar" israelense, o "deslocamento" e a "expulsão" de palestinos - foram recebidas com compreensão pela chancelaria. (REUTERS / Ammar Awad)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 15h40.

Jerusalém - O Ministério das Relações Exteriores de Israel qualificou de "magnífico" o discurso pronunciado pelo presidente americano, Barack Obama , perante centenas de jovens estudantes.

"Foi um magnífico discurso no qual brindou um apoio caloroso a Israel, sua história, sua cultura e seu povo", declarou à Agência Efe o porta-voz das Relações Exteriores, Yigal Palmor.

As palavras de Obama foram as de "um autêntico amigo e aliado" apesar de "conterem também algumas críticas".

"Quando estas críticas fazem parte da expressão de uma entranhável amizade e de uma visão de paz, um compromisso absoluto de apoio para consegui-la, são aceitas e admitidas como parte de uma troca normal entre amigos", comentou Palmor.

As reprovações de Obama - que criticou a "ocupação militar" israelense, o "deslocamento" e a "expulsão" de palestinos, além de sua falta de liberdade de movimentos e independência e "a ausência de castigo à violência" dos colonos - foram recebidas com compreensão pela chancelaria.

"Não disse de maneira peremptória, tendenciosa nem amarga como às vezes podem fazer determinados políticos ou ativistas, que não oferecem em sua crítica nenhum horizonte. Neste caso, mais que uma crítica foi uma proposta de melhora, uma visão de futuro, não foi criticar por criticar", ponderou Palmor.

Obama defendeu em seu discurso os "inquebrantáveis" laços que unem os dois países, reiterou o direito de Israel a defender-se perante qualquer ameaça e louvou suas conquistas tecnológicas e científicas.

Em relação à questão iraniana, na qual Obama apostou em dar tempo à via diplomática e adiar por enquanto a decisão de atacar as instalações nucleares, Palmor afirmou que "Israel sempre disse que a prioridade absoluta é uma solução diplomática e política", mas que, se fracassar, "é preciso expressar ao Irã a determinação de empregar outras opções".

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Jerusalém - O Ministério das Relações Exteriores de Israel qualificou de "magnífico" o discurso pronunciado pelo presidente americano, Barack Obama , perante centenas de jovens estudantes.

"Foi um magnífico discurso no qual brindou um apoio caloroso a Israel, sua história, sua cultura e seu povo", declarou à Agência Efe o porta-voz das Relações Exteriores, Yigal Palmor.

As palavras de Obama foram as de "um autêntico amigo e aliado" apesar de "conterem também algumas críticas".

"Quando estas críticas fazem parte da expressão de uma entranhável amizade e de uma visão de paz, um compromisso absoluto de apoio para consegui-la, são aceitas e admitidas como parte de uma troca normal entre amigos", comentou Palmor.

As reprovações de Obama - que criticou a "ocupação militar" israelense, o "deslocamento" e a "expulsão" de palestinos, além de sua falta de liberdade de movimentos e independência e "a ausência de castigo à violência" dos colonos - foram recebidas com compreensão pela chancelaria.

"Não disse de maneira peremptória, tendenciosa nem amarga como às vezes podem fazer determinados políticos ou ativistas, que não oferecem em sua crítica nenhum horizonte. Neste caso, mais que uma crítica foi uma proposta de melhora, uma visão de futuro, não foi criticar por criticar", ponderou Palmor.

Obama defendeu em seu discurso os "inquebrantáveis" laços que unem os dois países, reiterou o direito de Israel a defender-se perante qualquer ameaça e louvou suas conquistas tecnológicas e científicas.

Em relação à questão iraniana, na qual Obama apostou em dar tempo à via diplomática e adiar por enquanto a decisão de atacar as instalações nucleares, Palmor afirmou que "Israel sempre disse que a prioridade absoluta é uma solução diplomática e política", mas que, se fracassar, "é preciso expressar ao Irã a determinação de empregar outras opções".

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