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Israel libertará 3º grupo de presos palestinos no fim do mês

John Kerry declarou que a ideia de adiar em um mês a libertação dos 26 presos foi abandonada, informou o jornal "Ha"aretz"

John Kerry: secretário de Estado, que se reuniu hoje com Netanyahu, negou as informações dos últimos dias de que sua intenção é um chegar a um novo acordo interino (Paul J. Richards/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 15h49.

Jerusalém - O secretário de Estado americano, John Kerry, disse nesta sexta-feira ao deixar Israel após uma visita oficial que a próxima libertação de presos palestinos que cumprem pena em Israel desde antes de 1993, vai acontecer de acordo com o previsto, 29 de dezembro.

Em breves declarações antes de voar para o Vietnã, próxima etapa de uma viagem que o levará também às Filipinas, Kerry declarou que a ideia de adiar em um mês a libertação dos 26 presos foi abandonada, informou o jornal "Ha"aretz".

É o terceiro grupo de um total de 104 presos que Israel deve soltar nos nove meses que já duram as negociações de paz, em um compromisso que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aceitou em troca de que os palestinos não acudam a instâncias internacionais na busca de legitimidade.

Kerry, que viu sua agenda alterada por um temporal de neve na região, tinha proposto seu adiamento em um mês para não pôr em perigo as negociações de paz, já que nas duas ocasiões anteriores Israel anunciou paralelamente a soltura dos palestinos projetos de construção em assentamentos da Cisjordânia para frear as críticas da direita nacionalista.

Por isso, propôs que a terceira e quarta fase se fundissem, com o objetivo também de ter tempo para continuar negociando com as partes.

Segundo o jornal, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, que ontem se reuniu Kerry por mais de três horas, afirmou que se não houvesse libertação de presos se considerava em liberdade de recorrer a organismos internacionais para obter maior legitimidade para o Estado palestino e condenar Israel pela colonização na Cisjordânia.

O secretário de Estado, que se reuniu hoje com Netanyahu, também negou as informações dos últimos dias de que sua intenção é um chegar a um novo acordo interino.


"Nosso objetivo é chegar a um acordo permanente entre israelenses e palestinos, não a um acordo temporário", garantiu, e tranquilizou que não tem intenção de pedir mais tempo para as conversas.

Israelenses e palestinos fixaram em julho uma agenda de nove meses, prazo que Kerry acredita ainda ser viável para alcançar, pelo menos, um "marco".

Kerry, que expôs seu plano a Abbas com a ajuda do general John Allen, afirmou que "a segurança é um assunto chave porque todos entendem na região as ameaças que Israel enfrenta".

Em princípio Abbas se opõe a qualquer presença israelense dentro do futuro Estado palestino, e o interpreta como a continuação da ocupação que começou em 1967.

Segundo o secretário de Estado, que não disse se o líder palestino tinha aceitado a proposta, "Allen explicou as formas que podem ajudar a dar segurança a Israel e também ao Estado palestino".

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Jerusalém - O secretário de Estado americano, John Kerry, disse nesta sexta-feira ao deixar Israel após uma visita oficial que a próxima libertação de presos palestinos que cumprem pena em Israel desde antes de 1993, vai acontecer de acordo com o previsto, 29 de dezembro.

Em breves declarações antes de voar para o Vietnã, próxima etapa de uma viagem que o levará também às Filipinas, Kerry declarou que a ideia de adiar em um mês a libertação dos 26 presos foi abandonada, informou o jornal "Ha"aretz".

É o terceiro grupo de um total de 104 presos que Israel deve soltar nos nove meses que já duram as negociações de paz, em um compromisso que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aceitou em troca de que os palestinos não acudam a instâncias internacionais na busca de legitimidade.

Kerry, que viu sua agenda alterada por um temporal de neve na região, tinha proposto seu adiamento em um mês para não pôr em perigo as negociações de paz, já que nas duas ocasiões anteriores Israel anunciou paralelamente a soltura dos palestinos projetos de construção em assentamentos da Cisjordânia para frear as críticas da direita nacionalista.

Por isso, propôs que a terceira e quarta fase se fundissem, com o objetivo também de ter tempo para continuar negociando com as partes.

Segundo o jornal, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, que ontem se reuniu Kerry por mais de três horas, afirmou que se não houvesse libertação de presos se considerava em liberdade de recorrer a organismos internacionais para obter maior legitimidade para o Estado palestino e condenar Israel pela colonização na Cisjordânia.

O secretário de Estado, que se reuniu hoje com Netanyahu, também negou as informações dos últimos dias de que sua intenção é um chegar a um novo acordo interino.


"Nosso objetivo é chegar a um acordo permanente entre israelenses e palestinos, não a um acordo temporário", garantiu, e tranquilizou que não tem intenção de pedir mais tempo para as conversas.

Israelenses e palestinos fixaram em julho uma agenda de nove meses, prazo que Kerry acredita ainda ser viável para alcançar, pelo menos, um "marco".

Kerry, que expôs seu plano a Abbas com a ajuda do general John Allen, afirmou que "a segurança é um assunto chave porque todos entendem na região as ameaças que Israel enfrenta".

Em princípio Abbas se opõe a qualquer presença israelense dentro do futuro Estado palestino, e o interpreta como a continuação da ocupação que começou em 1967.

Segundo o secretário de Estado, que não disse se o líder palestino tinha aceitado a proposta, "Allen explicou as formas que podem ajudar a dar segurança a Israel e também ao Estado palestino".

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