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Israel dispersa manifestação de palestinos

A polícia israelense entrou na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém para dispersar manifestantes palestinos

Palestinos enfrentam forças israelenses em Jerusalém: polícia usou bombas de efeito moral, mas não gás lacrimogêneo, disse porta-voz (Ahmad Gharabli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 08h59.

Jerusalém - A polícia israelense entrou na manhã desta terça-feira na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém para dispersar manifestantes palestinos.

"Nossas forças entraram no local e utilizaram meios de dispersão contra os manifestantes, depois que palestinos atiraram pedras em alguns visitantes", afirmou o porta-voz da polícia, Mickey Rosenfeld.

O porta-voz destacou que o ambiente é "muito tenso" antes do debate, durante a tarde, no Parlamento israelense de um projeto de anexação da Esplanada das Mesquitas (Monte do Templo para os judeus ), apresentado por um deputado.

A polícia usou bombas de efeito moral, mas não gás lacrimogêneo, segundo o porta-voz.

Dois agentes foram feridos por pedradas e três manifestantes foram detidos.

"As forças da polícia permanecem mobilizadas no Monte do Templo e as visitas de turistas continuam" explicou.

Rosenfeld advertiu que as forças de segurança estão preparadas para enfrentar qualquer manifestação durante o dia.

O Parlamento israelense debaterá nesta terça-feira um projeto de lei do deputado Moshe Feiglin, membro da ala mais radical do Likud, o partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O texto prevê "a aplicação da soberania israelense" na Esplanada das Mesquitas, terceiro local sagrado do islã, e sagrado também para o judaísmo, pois ali ficava o segundo Templo judeu destruído pelos romanos no ano 70.

Após o debate não está prevista nenhuma votação.

Netanyahu declarou que é totalmente contrário à iniciativa, que segundo os analistas não tem nenhuma chance de triunfar, por falta de apoio suficiente.

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Dois agentes foram feridos por pedradas e três manifestantes foram detidos.

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Rosenfeld advertiu que as forças de segurança estão preparadas para enfrentar qualquer manifestação durante o dia.

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O texto prevê "a aplicação da soberania israelense" na Esplanada das Mesquitas, terceiro local sagrado do islã, e sagrado também para o judaísmo, pois ali ficava o segundo Templo judeu destruído pelos romanos no ano 70.

Após o debate não está prevista nenhuma votação.

Netanyahu declarou que é totalmente contrário à iniciativa, que segundo os analistas não tem nenhuma chance de triunfar, por falta de apoio suficiente.

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