Construção de casas na Cisjordânia sobe 123,6%
Segundo dados, Israel iniciou a construção de mais que o dobro de casas em assentamentos em 2013 do que havia feito no ano anterior
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2014 às 18h05.
Jerusalém - Israel iniciou a construção de mais que o dobro de casas em assentamentos na Cisjordânia em 2013 do que havia feito no ano anterior, revelaram dados do escritório central de estatísticas do país nesta segunda-feira.
No levantamento anual sobre o mercado imobiliário israelense, o órgão apontou que tinham sido começadas obras de 2.534 novas unidades habitacionais nos assentamentos em 2013, aumento de 123,6% ante as 1.133 de 2012.
Em todo o país, houve um aumento anual de 3,4% na construção de novas habitações.
Os palestinos querem a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza - territórios capturados por Israel em 1967 - para formar um Estado independente.
Eles consideram a construção de assentamentos além das linhas pré-1967 ilegais e um obstáculo à paz. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recusou-se a reconhecer essas linhas como ponto de partida, argumentando que as fronteiras finais devem ser acordadas durante as negociações.
Mais de 550 mil israelenses vivem hoje na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Israel retirou-se de Gaza em 2005. Os palestinos consideram os assentamentos ilegais ou ilegítimos.
Líderes europeus e norte-americanos recentemente advertiram Israel de que os assentamentos estão deixando o país em uma posição de isolamento.
Enquanto isso, em Washington, nos Estados Unidos, Netanyahu está reunido nesta segunda-feira com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca, para discutir as negociações de paz no Oriente Médio.
Jerusalém - Israel iniciou a construção de mais que o dobro de casas em assentamentos na Cisjordânia em 2013 do que havia feito no ano anterior, revelaram dados do escritório central de estatísticas do país nesta segunda-feira.
No levantamento anual sobre o mercado imobiliário israelense, o órgão apontou que tinham sido começadas obras de 2.534 novas unidades habitacionais nos assentamentos em 2013, aumento de 123,6% ante as 1.133 de 2012.
Em todo o país, houve um aumento anual de 3,4% na construção de novas habitações.
Os palestinos querem a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza - territórios capturados por Israel em 1967 - para formar um Estado independente.
Eles consideram a construção de assentamentos além das linhas pré-1967 ilegais e um obstáculo à paz. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recusou-se a reconhecer essas linhas como ponto de partida, argumentando que as fronteiras finais devem ser acordadas durante as negociações.
Mais de 550 mil israelenses vivem hoje na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Israel retirou-se de Gaza em 2005. Os palestinos consideram os assentamentos ilegais ou ilegítimos.
Líderes europeus e norte-americanos recentemente advertiram Israel de que os assentamentos estão deixando o país em uma posição de isolamento.
Enquanto isso, em Washington, nos Estados Unidos, Netanyahu está reunido nesta segunda-feira com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca, para discutir as negociações de paz no Oriente Médio.