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Israel confisca 150 hectares da Cisjordânia, denuncia ONG

A ONG israelense ressalta que estes terrenos tinham sido tomados por colonos judeus há um ano com o propósito de transformá-los em áreas de cultivo agrícola

Conflito: se for aprovada, esta será a mais ampla declaração de parcelas palestinas como terrenos estatais desde agosto de 2014 (Mussa Qawasma / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 08h28.

Jerusalém - O Ministério da Defesa israelense aprovou o confisco de mais de 150 hectares de terreno perto de Jericó, no território ocupado da Cisjordânia , que declarará terrenos estatais, denunciou nesta quarta-feira a ONG israelense Shalom Ahshav (Paz Agora).

De acordo com um comunicado emitido pela organização e que recolhe uma informação divulgada hoje pela rádio do Exército israelense "Galei Tzahal", o ministro, Moshe Yaalon, aprovou a declaração de 154 hectares ao sul da cidade palestina de Jericó como terrenos do Estado.

A ONG israelense ressalta que estes terrenos tinham sido tomados por colonos judeus há um ano com o propósito de transformá-los em áreas de cultivo agrícola.

Segundo a emissora militar, a declaração de terrenos estatais pelo Ministério da Defesa ocorrerá nas próximas semanas.

O Escritório de Informação do ministro rejeitou o pedido de comentários da Agência Efe.

A ONG Paz Agora indica que, se for aprovada, esta será a mais ampla declaração de parcelas palestinas como terrenos estatais desde agosto de 2014, quando 400 hectares no bloco de assentamentos de Gush Etzion, no sul da Cisjordânia, foram declarados terras do Estado, o que provocou uma onda de penas internacionais.

"O contínuo confisco pelo governo de (Benjamín) Netanyahu é uma catástrofe diplomática. A decisão do governo é outro passo no caminho da destruição da possibilidade de uma solução de dois Estados", afirma no comunicado a ONG israelense.

O Departamento de Negociações da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) convocou os meios de comunicação hoje em Jericó para expressar sua condenação à decisão israelense.

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De acordo com um comunicado emitido pela organização e que recolhe uma informação divulgada hoje pela rádio do Exército israelense "Galei Tzahal", o ministro, Moshe Yaalon, aprovou a declaração de 154 hectares ao sul da cidade palestina de Jericó como terrenos do Estado.

A ONG israelense ressalta que estes terrenos tinham sido tomados por colonos judeus há um ano com o propósito de transformá-los em áreas de cultivo agrícola.

Segundo a emissora militar, a declaração de terrenos estatais pelo Ministério da Defesa ocorrerá nas próximas semanas.

O Escritório de Informação do ministro rejeitou o pedido de comentários da Agência Efe.

A ONG Paz Agora indica que, se for aprovada, esta será a mais ampla declaração de parcelas palestinas como terrenos estatais desde agosto de 2014, quando 400 hectares no bloco de assentamentos de Gush Etzion, no sul da Cisjordânia, foram declarados terras do Estado, o que provocou uma onda de penas internacionais.

"O contínuo confisco pelo governo de (Benjamín) Netanyahu é uma catástrofe diplomática. A decisão do governo é outro passo no caminho da destruição da possibilidade de uma solução de dois Estados", afirma no comunicado a ONG israelense.

O Departamento de Negociações da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) convocou os meios de comunicação hoje em Jericó para expressar sua condenação à decisão israelense.

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