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Israel aprova 50 casas em colônia de Jerusalém Oriental

"O município aprovou a construção de 50 residências em cinco edifícios de Har Homa", um assentamento próximo da cidade palestina de Belém, afirmou vereador

Canteiro de obras no assentamento israelense de Har Homa:: em abril, Israel anunciou licitação para construir outras 708 residências em bairro de colonos em Jerusalém Oriental (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 10h30.

Israel aprovou nesta segunda-feira planos para construir 50 novas residências na anexada Jerusalém Oriental, um anúncio que coincide com a visita do Papa Francisco à cidade sagrada.

"O município aprovou a construção de 50 residências em cinco edifícios de Har Homa", um assentamento próximo da cidade palestina de Belém, afirmou à AFP o vereador opositor Pepe Alalu, que considerou uma "falta total de sensibilidade" a aprovação da medida durante a visita do papa a Jerusalém.

Para Alalu, "o município e o governo de Benjamin Netanyahu fazem, infelizmente, o que querem tanto em Jerusalém como na Cisjordânia".

No início de abril, Israel anunciou uma licitação para construir outras 708 residências em um bairro de colonos em Jerusalém Oriental.

Os palestinos atribuem o fracasso das negociações de paz em abril, estimuladas pelo governo dos Estados Unidos desde 2013, à política de colonização do governo de Benjamin Netanyahu.

Quase 200.000 israelenses vivem nos bairros de colonos de Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel desde 1967. Os palestinos querem transformar esta parte da Cidade Santa, onde vivem 290.000 pessoas, na capital de seu almejado Estado.

A comunidade internacional não reconhece a anexação de Jerusalém Oriental por parte de Israel.

Durante uma visita à cidade de Belém, o papa Francisco defendeu o fim do conflito entre israelenses e palestinos. Também pediu que "a solução de dois Estados se transforme em uma realidade e não fique como um sonho".

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, acusou Israel de tentar "expulsar" os palestinos, tanto cristãos como muçulmanos, de Jerusalém Oriental.

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"O município aprovou a construção de 50 residências em cinco edifícios de Har Homa", um assentamento próximo da cidade palestina de Belém, afirmou à AFP o vereador opositor Pepe Alalu, que considerou uma "falta total de sensibilidade" a aprovação da medida durante a visita do papa a Jerusalém.

Para Alalu, "o município e o governo de Benjamin Netanyahu fazem, infelizmente, o que querem tanto em Jerusalém como na Cisjordânia".

No início de abril, Israel anunciou uma licitação para construir outras 708 residências em um bairro de colonos em Jerusalém Oriental.

Os palestinos atribuem o fracasso das negociações de paz em abril, estimuladas pelo governo dos Estados Unidos desde 2013, à política de colonização do governo de Benjamin Netanyahu.

Quase 200.000 israelenses vivem nos bairros de colonos de Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel desde 1967. Os palestinos querem transformar esta parte da Cidade Santa, onde vivem 290.000 pessoas, na capital de seu almejado Estado.

A comunidade internacional não reconhece a anexação de Jerusalém Oriental por parte de Israel.

Durante uma visita à cidade de Belém, o papa Francisco defendeu o fim do conflito entre israelenses e palestinos. Também pediu que "a solução de dois Estados se transforme em uma realidade e não fique como um sonho".

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, acusou Israel de tentar "expulsar" os palestinos, tanto cristãos como muçulmanos, de Jerusalém Oriental.

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