Israel alerta que responderá ataques a seu território
Dois novos foguetes foram lançados na manhã desta quarta-feira a partir da Faixa de Gaza em direção à cidade israelense de Sderot
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2013 às 15h33.
Jerusalém - Israel advertiu nesta quarta-feira que responderá a qualquer ataque de Gaza ou das Colinas do Golã sírias, depois dos disparos realizados após a morte de um palestino em um hospital israelense, incidente que avivou as tensões na região.
"Não vamos tolerar, de nenhuma forma, que se estabeleça a rotina de disparos esporádicos contra nossos civis ou nossas forças armadas", alertou o novo ministro israelense da Defesa, Moshé Yaalon, em um comunicado.
Dois novos foguetes foram lançados na manhã desta quarta-feira a partir da Faixa de Gaza em direção à cidade israelense de Sderot, sem deixar vítimas ou danos materiais, indicou um porta-voz da polícia.
"O exército israelense atacou Gaza (na noite de terça-feira) porque consideramos o Hamas responsável por tudo o que é disparado de Gaza a Israel. Não vamos tolerar, de forma alguma, que se estabeleça a rotina de disparos esporádicos contra nossos civis ou nossas forças armadas", avisou Yaalon em um comunicado.
"Na Colinas de Golã nossa política também é a de que não temos a intenção de ignorar os disparos da Síria contra Israel, tanto se estes disparos forem acidentais quanto se não forem, e responderemos firmemente", acrescentou.
"Uma vez que tenhamos identificado a fonte do disparo, a destruiremos sem hesitar, como fizemos ontem e como já aconteceu em casos anteriores. De nosso ponto de vista, o regime sírio é responsável pelo que ocorre em seu território, e não permitiremos uma situação na qual Israel aguente disparos sem reagir", disse o ministro.
Na noite de terça-feira, militantes lançaram a partir de Gaza um foguete que caiu no sul de Israel sem deixar danos. Depois, a aviação israelense realizou três ataques no território de Gaza, os primeiros desde a trégua acordada no fim de novembro com o movimento islamita Hamas, no poder em Gaza.
Por outro lado, na fronteira norte de Israel, na terça-feira à noite ocorreram disparos entre israelenses e sírios nas Colinas de Golã.
Um tanque israelense abriu fogo em direção a território sírio depois que, segundo o exército, um morteiro, seguindo de disparos de armas leves, caiu na parte das Colinas de Golã ocupada por Israel. Não foram registradas vítimas em território israelense.
A retomada das hostilidades entre Israel e Gaza ocorreu depois do anúncio da morte de Maisara Abu Hamdiye, um prisioneiro palestino condenado à prisão perpétua por tentativa de assassinato e que morreu de um câncer de garganta em um hospital israelense.
Hamas afirmou que Israel lamentará por seus crimes.
O presidente Mahmud Abbas e os partidos palestinos atribuíram a responsabilidade da morte de Abu Hamdiye ao governo israelense.
Uma greve geral e um dia de luto foram decretados nesta quarta-feira na Cisjordânia após o falecimento de Abu Hamdiye, um ex-general das forças de segurança da Autoridade Palestina que foi preso em 2002 e condenado à prisão perpétua em 2007 por tentativa de assassinato.
Como forma de protesto, 4.600 detidos palestinos em Israel se recusaram a se alimentar nesta quarta-feira, segundo uma porta-voz da administração penitenciária israelense. Alguns deles já se encontravam em greve de fome.
Por sua vez, os palestinos anunciaram o retorno do secretário americano de Estado, John Kerry, ao Oriente Médio. Kerry deve se reunir com o presidente Abbas no domingo em Amã para conversar sobre a retomada do processo de paz, segundo uma autoridade palestina.
Jerusalém - Israel advertiu nesta quarta-feira que responderá a qualquer ataque de Gaza ou das Colinas do Golã sírias, depois dos disparos realizados após a morte de um palestino em um hospital israelense, incidente que avivou as tensões na região.
"Não vamos tolerar, de nenhuma forma, que se estabeleça a rotina de disparos esporádicos contra nossos civis ou nossas forças armadas", alertou o novo ministro israelense da Defesa, Moshé Yaalon, em um comunicado.
Dois novos foguetes foram lançados na manhã desta quarta-feira a partir da Faixa de Gaza em direção à cidade israelense de Sderot, sem deixar vítimas ou danos materiais, indicou um porta-voz da polícia.
"O exército israelense atacou Gaza (na noite de terça-feira) porque consideramos o Hamas responsável por tudo o que é disparado de Gaza a Israel. Não vamos tolerar, de forma alguma, que se estabeleça a rotina de disparos esporádicos contra nossos civis ou nossas forças armadas", avisou Yaalon em um comunicado.
"Na Colinas de Golã nossa política também é a de que não temos a intenção de ignorar os disparos da Síria contra Israel, tanto se estes disparos forem acidentais quanto se não forem, e responderemos firmemente", acrescentou.
"Uma vez que tenhamos identificado a fonte do disparo, a destruiremos sem hesitar, como fizemos ontem e como já aconteceu em casos anteriores. De nosso ponto de vista, o regime sírio é responsável pelo que ocorre em seu território, e não permitiremos uma situação na qual Israel aguente disparos sem reagir", disse o ministro.
Na noite de terça-feira, militantes lançaram a partir de Gaza um foguete que caiu no sul de Israel sem deixar danos. Depois, a aviação israelense realizou três ataques no território de Gaza, os primeiros desde a trégua acordada no fim de novembro com o movimento islamita Hamas, no poder em Gaza.
Por outro lado, na fronteira norte de Israel, na terça-feira à noite ocorreram disparos entre israelenses e sírios nas Colinas de Golã.
Um tanque israelense abriu fogo em direção a território sírio depois que, segundo o exército, um morteiro, seguindo de disparos de armas leves, caiu na parte das Colinas de Golã ocupada por Israel. Não foram registradas vítimas em território israelense.
A retomada das hostilidades entre Israel e Gaza ocorreu depois do anúncio da morte de Maisara Abu Hamdiye, um prisioneiro palestino condenado à prisão perpétua por tentativa de assassinato e que morreu de um câncer de garganta em um hospital israelense.
Hamas afirmou que Israel lamentará por seus crimes.
O presidente Mahmud Abbas e os partidos palestinos atribuíram a responsabilidade da morte de Abu Hamdiye ao governo israelense.
Uma greve geral e um dia de luto foram decretados nesta quarta-feira na Cisjordânia após o falecimento de Abu Hamdiye, um ex-general das forças de segurança da Autoridade Palestina que foi preso em 2002 e condenado à prisão perpétua em 2007 por tentativa de assassinato.
Como forma de protesto, 4.600 detidos palestinos em Israel se recusaram a se alimentar nesta quarta-feira, segundo uma porta-voz da administração penitenciária israelense. Alguns deles já se encontravam em greve de fome.
Por sua vez, os palestinos anunciaram o retorno do secretário americano de Estado, John Kerry, ao Oriente Médio. Kerry deve se reunir com o presidente Abbas no domingo em Amã para conversar sobre a retomada do processo de paz, segundo uma autoridade palestina.