Benjamin Netanyahu: primeiro-ministro de Israel (Amir Cohen/Reuters)
Reuters
Publicado em 13 de setembro de 2020 às 16h24.
Última atualização em 14 de setembro de 2020 às 12h25.
Israel entrará em um lockdown nacional de três semanas a partir de sexta-feira para conter a propagação do coronavírus após uma segunda onda de novos casos, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu neste domingo.
Durante o bloqueio, que ocorre durante a alta temporada de feriados judaicos, os israelenses terão que ficar a 500 metros de suas casas, mas podem viajar para locais de trabalho que terão permissão para operar de forma limitada.
Escolas e shoppings serão fechados, mas supermercados e farmácias permanecerão abertos. O setor público vai operar com menos funcionários, mas escritórios não governamentais e empresas não terão que fechar, desde que não aceitem clientes.
"Eu sei que essas medidas vão cobrar um preço alto para todos nós", disse Netanyahu em um discurso na televisão. "Este não é o tipo de feriado a que estamos acostumados. E certamente não poderemos comemorar com nossos parentes."
Netanyahu, que tem enfrentado crescentes críticas por sua forma de lidar com a crise do coronavírus, disse que instruiu seu ministro das finanças a apresentar um novo pacote econômico para ajudar as empresas prejudicadas pelo bloqueio.