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Irmandade Muçulmana quer proteger igrejas egípcias no Natal copta

Movimento islâmico propôs ajudar na segurança dos cristãos para impedir atentados durante as festas

Cristão copta assiste à missa na igreja de São Pedro, no Cairo (AFP/Arquivo / Odd Andersen)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 14h04.

Cairo - O movimento islamita da Irmandade Muçulmana egípcia anunciou nesta quarta-feira que quer garantir a segurança das igrejas durante a comemoração do Natal copta, no começo de janeiro, para impedir atentados como o ocorrido há um ano em Alexandria (norte).

"A Irmandade Muçulmana decidiu criar comitês para proteger as igrejas para que as mãos do pecado não arruínem as festividades, como fizeram várias vezes sob o regime anterior", em alusão à era do ex-presidente Hosni Mubarak, informou o movimento em um comunicado.

A Irmandade Muçulmana também pediu ao exército, que preside o país, que garanta a segurança dos locais de culto cristão da mesma forma que o faz nos colégios eleitorais durante as eleições legislativas, que são celebradas atualmente no Egito .

Mais de 20 pessoas morreram no final de dezembro do ano passado quando saíam da missa de Ano Novo em Alexandria, segunda cidade do país, na costa mediterrânea, em um atentado que não foi reivindicado.

Em janeiro de 2010, seis coptas e um agente de segurança muçulmano morreram vítimas de disparos, após a missa de Natal em Naga Hamadi (centro).

Os coptas, cristãos do Egito, representam entre 6% e 10% dos 82 milhões de moradores do país e são a maior comunidade cristã do Oriente Médio.

Nos últimos anos, foram alvo de ataques e discriminações.

Os coptas vivem preocupados com o peso eleitoral da Irmandade Muçulmana, cujo partido Liberdade e Justiça lidera as eleições com 35% dos votos aproximadamente, assim como pela presença de partidos salafistas ultraconservadores nas eleições.

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"A Irmandade Muçulmana decidiu criar comitês para proteger as igrejas para que as mãos do pecado não arruínem as festividades, como fizeram várias vezes sob o regime anterior", em alusão à era do ex-presidente Hosni Mubarak, informou o movimento em um comunicado.

A Irmandade Muçulmana também pediu ao exército, que preside o país, que garanta a segurança dos locais de culto cristão da mesma forma que o faz nos colégios eleitorais durante as eleições legislativas, que são celebradas atualmente no Egito .

Mais de 20 pessoas morreram no final de dezembro do ano passado quando saíam da missa de Ano Novo em Alexandria, segunda cidade do país, na costa mediterrânea, em um atentado que não foi reivindicado.

Em janeiro de 2010, seis coptas e um agente de segurança muçulmano morreram vítimas de disparos, após a missa de Natal em Naga Hamadi (centro).

Os coptas, cristãos do Egito, representam entre 6% e 10% dos 82 milhões de moradores do país e são a maior comunidade cristã do Oriente Médio.

Nos últimos anos, foram alvo de ataques e discriminações.

Os coptas vivem preocupados com o peso eleitoral da Irmandade Muçulmana, cujo partido Liberdade e Justiça lidera as eleições com 35% dos votos aproximadamente, assim como pela presença de partidos salafistas ultraconservadores nas eleições.

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