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Iraque nega que drones que atacaram Aramco tenham saído do país

Diversos drones atacaram instalações petrolíferas de Abqaiq e Khurais, no leste da Arábia Saudita, ato reivindicado pelos houthis do Iêmen

 (Salah Malkawi/Getty Images)

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EFE

Publicado em 15 de setembro de 2019 às 09h46.

Bagdá - O governo do Iraque, motivado a combater especulações, negou neste domingo que tenham saído de seu território os drones que atacaram instalações da Aramco na Arábia Saudita no sábado, ofensiva que provocou incêndios e um corte de aproximadamente 50% da produção de petróleo do reino.

Em comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Adel Abdul Mahdi, o governo iraquiano "nega o que circulou por alguns veículos de imprensa e redes sociais sobre o uso do seu território para atacar instalações de petróleo sauditas com drones".

Diversos drones atacaram instalações petrolíferas de Abqaiq e Khurais, no leste da Arábia Saudita, ato reivindicado pelos rebeldes houthis do Iêmen, mas associado ao Irã por sauditas e americanos.

No entanto, nas últimas horas circularam versões sobre a possível origem dos ataques no Iraque, onde atuam milícias xiitas aliadas do governo iraniano.

Bagdá reafirmou no comunicado "o seu compromisso constitucional de proibir o uso do seu território para a agressão contra os seus vizinhos, irmãos e amigos" e ressaltou que "atuará firmemente contra qualquer um que tente violar a Constituição".

Além disso, o Iraque afirma que acompanha com "preocupação" a escalada militar na região e pede a todas as partes que cessem os ataques mútuos que causam grandes perdas de vidas e instalações.

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