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Irã representa ameaça crescente de ciberataques contra EUA

Segundo estudo, Irã pode se tornar grave ameça aos sistemas de computadores dos Estados Unidos

Irã: ataques cibernéticos aos EUA estão cada vez mais sofisticados, diz estudo (Thomas Samson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 19h28.

O Irã representa uma ameaça crescente a sistemas de computadores nos Estados Unidos e lançou ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados, assim como espionagem contra alvos norte-americanos - segundo estudo publicado nesta quinta-feira.

Os esforços de longo alcance de Teerã para hackear revelam que o país está procurando infraestruturas vulneráveis ​​que podem ser alvo de ataques cibernéticos no futuro, avaliou um estudo da empresa de segurança Norse e do American Enterprise Institute.

"O Irã está emergindo como uma ameaça cibernética significativa para os Estados Unidos e seus aliados", diz o estudo.

Nos últimos anos, as capacidades do Irã nesta área têm melhorado e o país "já entrou em redes bem defendidas nos Estados Unidos e na Arábia Saudita , apreendendo e destruindo dados sensíveis", acrescentou.

Os ataques cibernéticos ou as espionagens se espalharam apesar das negociações de alto nível entre o Irã e as potências ocidentais sobre o controverso programa nuclear de Teerã.

O jornal cita dados de uma rede de milhões de sensores instalados por Norse, projetados para aparecer como páginas da internet reais ou outros sistemas de computador - para bancos ou plantas geradoras de energia - que poderiam atrair o interesse dos hackers.

Os dados também revelam que as empresas estatais iranianas, algumas ligadas à elite da Guarda Revolucionária, abrigam servidores e outros sistemas localizados no Ocidente para realizar esses ataques.

Além disso, os serviços de inteligência dos Estados Unidos se deram conta de que Teerã fez progressos em sua agenda de competências, mas China e Rússia ainda são considerados os mais poderosos na guerra digital.

Em fevereiro, Washington culpou o Irã por um ataque ao casino Sands em Las Vegas, do qual ele roubou dados confidenciais e suspendeu várias de suas operações.

A inteligência dos Estados Unidos também acredita que o Irã estava por trás da recusa de serviços nos maiores bancos comerciais do país em 2011 e lançou uma ofensiva contra a empresa saudita de petróleo e gás Saudi Aramco, em 2012.

O Irã tem reforçado suas capacidades neste domínio desde que sofreu um ataque digital devastador em suas plantas de enriquecimento de urânio em 2010, orquestrado pelos EUA e Israel através de um vírus de computador chamado "Stuxnet", conforme publicou o jornal New York Times.

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O Irã representa uma ameaça crescente a sistemas de computadores nos Estados Unidos e lançou ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados, assim como espionagem contra alvos norte-americanos - segundo estudo publicado nesta quinta-feira.

Os esforços de longo alcance de Teerã para hackear revelam que o país está procurando infraestruturas vulneráveis ​​que podem ser alvo de ataques cibernéticos no futuro, avaliou um estudo da empresa de segurança Norse e do American Enterprise Institute.

"O Irã está emergindo como uma ameaça cibernética significativa para os Estados Unidos e seus aliados", diz o estudo.

Nos últimos anos, as capacidades do Irã nesta área têm melhorado e o país "já entrou em redes bem defendidas nos Estados Unidos e na Arábia Saudita , apreendendo e destruindo dados sensíveis", acrescentou.

Os ataques cibernéticos ou as espionagens se espalharam apesar das negociações de alto nível entre o Irã e as potências ocidentais sobre o controverso programa nuclear de Teerã.

O jornal cita dados de uma rede de milhões de sensores instalados por Norse, projetados para aparecer como páginas da internet reais ou outros sistemas de computador - para bancos ou plantas geradoras de energia - que poderiam atrair o interesse dos hackers.

Os dados também revelam que as empresas estatais iranianas, algumas ligadas à elite da Guarda Revolucionária, abrigam servidores e outros sistemas localizados no Ocidente para realizar esses ataques.

Além disso, os serviços de inteligência dos Estados Unidos se deram conta de que Teerã fez progressos em sua agenda de competências, mas China e Rússia ainda são considerados os mais poderosos na guerra digital.

Em fevereiro, Washington culpou o Irã por um ataque ao casino Sands em Las Vegas, do qual ele roubou dados confidenciais e suspendeu várias de suas operações.

A inteligência dos Estados Unidos também acredita que o Irã estava por trás da recusa de serviços nos maiores bancos comerciais do país em 2011 e lançou uma ofensiva contra a empresa saudita de petróleo e gás Saudi Aramco, em 2012.

O Irã tem reforçado suas capacidades neste domínio desde que sofreu um ataque digital devastador em suas plantas de enriquecimento de urânio em 2010, orquestrado pelos EUA e Israel através de um vírus de computador chamado "Stuxnet", conforme publicou o jornal New York Times.

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