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Irã quer elevar capacidade de produção de petróleo

Atualmente, a capacidade de produção iraniana soma quatro milhões de barris diariamente

Refinaria de petróleo de Lavan, no Irã:  os países da UE decidiram nesta segunda-feira impor um embargo gradual às exportações de petróleo do país
 (Behrouz Mehri/AFP)

Refinaria de petróleo de Lavan, no Irã: os países da UE decidiram nesta segunda-feira impor um embargo gradual às exportações de petróleo do país (Behrouz Mehri/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2012 às 10h32.

Teerã - O Irã pretende aumentar sua capacidade de produção de petróleo para 5,2 milhões de barris por dia até 2016, afirmou o ministro do Petróleo, Rostam Ghasemi, em reportagem exibida pela TV estatal do país neste domingo.

De acordo com a matéria, seriam necessários cerca de US$ 300 bilhões de investimento para alcançar a meta. Atualmente, a capacidade de produção iraniana soma quatro milhões de barris diariamente, segundo Ghasemi.

O Irã tem se esforçado para conseguir negociar o produto devido às sanções comerciais impostas pelo Ocidente em razão de seu programa nuclear. Estados Unidos e outros países acreditam que o programa de enriquecimento de urânio tenha objetivos militares, mas o Irã nega a acusação. Segundo a Agência Internacional de Energia, as exportações de petróleo do Irã caíram para 1 milhão de barris por dia em julho, ante 1,74 milhão de barris no mês anterior. Os embarques do produto são responsáveis por 80% da receita externa do país.

Mudanças

Ontem, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, trocou dois assessores controversos de cargo, informou a agência de notícias estatal Irna. O chefe de estado Esfandiar Rahim Mashaie se tornou conselheiro e secretário-chefe do Movimento dos Países Não-Alinhados, cuja presidência o Irã assumiu no verão passado (do Hemisfério Norte). Separadamente, Ahmadinejad nomeou Mohammad Sharif Malekzadeh, ex-assessor de Mashaie, para vice-presidente de Patrimônio Cultural, Artesanato e Turismo. Ambos haviam sido alvo de críticas dentro do governo. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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