Mundo

Irã executa assassino de cientista nuclear

De acordo com a acusação, o condenado recebeu 120.000 dólares do serviço de inteligência israelense para cometer o atentado

Khamali Fashi era considerado o principal acusado do atentado com uma moto-bomba que matou Ali Mohammadi
 (AFP)

Khamali Fashi era considerado o principal acusado do atentado com uma moto-bomba que matou Ali Mohammadi (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 09h40.

Teerã - Um homem que foi condenado por ter assassinado, em janeiro de 2010, um prestigioso cientista nuclear iraniano, segundo Teerã por ordem de Israel, foi executado nesta terça-feira, informou a agência oficial Irna.

"Makhid Khamali Fashi, espião do Mossad e responsável pelo assassinato de nosso cientista nuclear Massud Ali Mohammadi, foi enforcado nesta terça-feira na penitenciária de Evin, em Teerã", afirma uma nota da Irna.

Khamali Fashi era considerado o principal acusado do atentado com uma moto-bomba que matou Ali Mohammadi, um físico nuclear de prestígio internacional. Ele foi condenado à morte em agosto de 2011.

De acordo com a acusação, o condenado recebeu 120.000 dólares do serviço de inteligência israelense, o Mossad, para cometer o atentado.

O próprio condenado confirmou em uma gravação divulgada na véspera do início do julgamento que recebera "treinamento" em Israel para preparar o assassinato do físico nuclear.

Desde a morte de Ali Mohammadi, outros três cientistas nucleares morreram em atentados em Teerã. O Irã acusa Israel de estar por trás dos crimes.

As atividades nucleares iranianas provocam o receio da comunidade internacional, que suspeita do objetivo de Teerã de tentar produzir armamento atômico, apesar de oficialmente o programa ter um uso exclusivamente civil.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrimeIrã - PaísJustiça

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã