Exame Logo

Irã é "ameaça" para EUA apesar do pacto, diz Obama

Presidente norte-americano disse que atividades do país seguem supondo uma "ameaça extraordinária" para a segurança dos EUA, e por isso manterá sanções

Barack Obama: o presidente prolongou por mais um ano ordem executiva que declara "emergência nacional" pela ameaça que o Irã é para os EUA (Jonathan Ernst/REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 15h25.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama , determinou nesta quarta-feira que certas atividades do Irã seguem supondo uma "ameaça extraordinária" para a segurança de seu país e, portanto, manterá em vigor "algumas sanções", apesar do levantamento das restrições relacionadas com o programa nuclear iraniano.

Obama prolongou por mais um ano uma ordem executiva que declara uma "emergência nacional" pela ameaça que o Irã é para os EUA, que representa a base legal para muitas das sanções contra Teerã e que é renovada todos os anos desde 1995.

O líder lembrou que, com base no acordo alcançado no ano passado entre Irã e o Grupo 5+1 (EUA, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha), seu governo levantou em janeiro "as sanções relacionadas com o programa nuclear do Irã", mas o resto das restrições sobre a economia iraniana "seguem em vigor".

"Certas ações e políticas do governo do Irã são contrárias aos interesses dos Estados Unidos na região e seguem supondo uma ameaça incomum e extraordinária para a segurança nacional, a política externa e a economia dos EUA", disse Obama em carta enviada aos líderes de ambas as câmaras do Congresso.

"Por estas razões, determinei que é necessário continuar com a emergência nacional declarada com relação ao Irã e manter em vigor algumas sanções contra o Irã para responder a esta ameaça", acrescentou o presidente.

A declaração de "emergência nacional" é uma prerrogativa com a qual contam os presidentes americanos para proporcionar uma base legal à imposição de sanções contra um país, e Obama também a utiliza desde o ano passado no caso da Venezuela.

Apesar do alívio de sanções ao programa nuclear iraniano, os Estados Unidos mantém as restrições relacionadas com o apoio do Irã ao terrorismo ou seus abusos de direitos humanos, e em janeiro anunciou novas medidas punitivas contra Teerã por seu programa de desenvolvimento de mísseis balísticos.

Na terça-feira, o Departamento de Estado expressou sua preocupação com os informes de que o Irã fez um novo teste em grande escala de mísseis balísticos e garantiu que se for confirmado, levará o assunto ao Conselho de Segurança da ONU.

Veja também

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama , determinou nesta quarta-feira que certas atividades do Irã seguem supondo uma "ameaça extraordinária" para a segurança de seu país e, portanto, manterá em vigor "algumas sanções", apesar do levantamento das restrições relacionadas com o programa nuclear iraniano.

Obama prolongou por mais um ano uma ordem executiva que declara uma "emergência nacional" pela ameaça que o Irã é para os EUA, que representa a base legal para muitas das sanções contra Teerã e que é renovada todos os anos desde 1995.

O líder lembrou que, com base no acordo alcançado no ano passado entre Irã e o Grupo 5+1 (EUA, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha), seu governo levantou em janeiro "as sanções relacionadas com o programa nuclear do Irã", mas o resto das restrições sobre a economia iraniana "seguem em vigor".

"Certas ações e políticas do governo do Irã são contrárias aos interesses dos Estados Unidos na região e seguem supondo uma ameaça incomum e extraordinária para a segurança nacional, a política externa e a economia dos EUA", disse Obama em carta enviada aos líderes de ambas as câmaras do Congresso.

"Por estas razões, determinei que é necessário continuar com a emergência nacional declarada com relação ao Irã e manter em vigor algumas sanções contra o Irã para responder a esta ameaça", acrescentou o presidente.

A declaração de "emergência nacional" é uma prerrogativa com a qual contam os presidentes americanos para proporcionar uma base legal à imposição de sanções contra um país, e Obama também a utiliza desde o ano passado no caso da Venezuela.

Apesar do alívio de sanções ao programa nuclear iraniano, os Estados Unidos mantém as restrições relacionadas com o apoio do Irã ao terrorismo ou seus abusos de direitos humanos, e em janeiro anunciou novas medidas punitivas contra Teerã por seu programa de desenvolvimento de mísseis balísticos.

Na terça-feira, o Departamento de Estado expressou sua preocupação com os informes de que o Irã fez um novo teste em grande escala de mísseis balísticos e garantiu que se for confirmado, levará o assunto ao Conselho de Segurança da ONU.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBarack ObamaEnergiaEnergia nuclearEstados Unidos (EUA)InfraestruturaIrã - PaísONUPaíses ricosPersonalidadesPolíticosTestes nucleares

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame