Irã defende programa nuclear antes de visita da AIEA
O país não descarta um "acordo global" com a AIEA sobre os controles
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 10h32.
Teerã - O Irã se mostrou nesta terça-feira firme na defesa de seu programa nuclear e não descarta um "acordo global" com a AIEA sobre os controles, na véspera de uma nova visita a Teerã dos inspetores da agência atômica das Nações Unidas.
A Agência Internacional da Energia Atômica, que enviará uma delegação nesta quarta-feira a Teerã, tenta há um ano alcançar um acordo com o Irã para investigar livremente a finalidade do programa nuclear iraniano.
Até agora, Teerã rejeitou vários pedidos da agência, que já supervisiona grande parte do controvertido programa nuclear. O Irã argumenta que esses pedidos estão além das obrigações incluídas no Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).
"Esperamos alcançar um acordo global sobre os controles", afirmou o porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast.
Para isso, destacou o porta-voz, "a AIEA deverá reconhecer "plenamente os direitos nucleares do Irã".
Mehmanparast também descartou à possibilidade de uma visita dos inspetores à instalação militar de Parchin, onde a AIEA suspeita que o Irã testa detonadores que podem ser empregados para ativar uma bomba atômica.
"A base de Parchin não tem qualquer vínculo com as atividades nucleares do Irã e essa questão só poderá ser abordada dentro de um eventual acordo global", reafirmou.
Teerã - O Irã se mostrou nesta terça-feira firme na defesa de seu programa nuclear e não descarta um "acordo global" com a AIEA sobre os controles, na véspera de uma nova visita a Teerã dos inspetores da agência atômica das Nações Unidas.
A Agência Internacional da Energia Atômica, que enviará uma delegação nesta quarta-feira a Teerã, tenta há um ano alcançar um acordo com o Irã para investigar livremente a finalidade do programa nuclear iraniano.
Até agora, Teerã rejeitou vários pedidos da agência, que já supervisiona grande parte do controvertido programa nuclear. O Irã argumenta que esses pedidos estão além das obrigações incluídas no Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).
"Esperamos alcançar um acordo global sobre os controles", afirmou o porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast.
Para isso, destacou o porta-voz, "a AIEA deverá reconhecer "plenamente os direitos nucleares do Irã".
Mehmanparast também descartou à possibilidade de uma visita dos inspetores à instalação militar de Parchin, onde a AIEA suspeita que o Irã testa detonadores que podem ser empregados para ativar uma bomba atômica.
"A base de Parchin não tem qualquer vínculo com as atividades nucleares do Irã e essa questão só poderá ser abordada dentro de um eventual acordo global", reafirmou.