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Irã corta fornecimento de petróleo à Alemanha

Um dia após ter feito o mesmo com a Espanha, o Irã boicota o fornecimento à Alemanha, informou a emissora "Press TV"

Ainda segundo a emissora, o Irã estuda a possibilidade de cortar a provisão de petróleo não só da Alemanha, mas também da Itália (Behrouz Mehri/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 10h33.

Teerã - A República Islâmica do Irã confirmou nesta quarta-feira que cortou suas exportações de petróleo à Alemanha, um dia após de ter feito o mesmo com a Espanha, dentro de suas "contrasanções" à União Europeia, informou a emissora "PressTV".

A informação, que não foi confirmada por fontes oficiais iranianas, foi posta em dúvida por uma fonte da Embaixada da Espanha em Teerã, que disse à agência Efe que o trâmite legal para este tipo de medidas no Irã é longo, complexo e, segundo a fonte, "eles teriam inteirado os governos".

Na última terça, depois que a "PressTV" anunciou o corte de provisão de petróleo à Espanha, outra fonte da Embaixada espanhola disse à agência Efe que não tinham recebido "nenhuma comunicação oficial e nem extraoficial" das autoridades iranianas sobre essa possível suspensão.

A informação divulgada pela "PressTV" ainda lembrava que o país também já tinha cortado previamente suas exportações de petróleo à Grécia, onde várias companhias tinham admitido a impossibilidade de pagar as remessas devido às sanções financeiras da UE ao Irã. Essa informação, no entanto, foi confirmada pelo ministro do Petróleo do Irã, Rostam Qasemi.

Ainda segundo a emissora, o Irã estuda a possibilidade de cortar a provisão de petróleo não só da Alemanha, mas também da Itália.

Dados do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, citados pela fonte da Embaixada, assinalam que as empresas espanholas esperavam dar por finalizadas suas importações de petróleo iraniano já no mês de março, "embora essa medida tenha sofrido um tipo de atraso".

No dia 23 de janeiro, a União Europeia aprovou novas sanções petrolíferas e financeiras ao Irã e uma das mais importantes era um embargo total da aquisição de petróleo iraniano por parte dos 27 países do grupo. A medida, que entrará em vigor a partir de julho, possui o objetivo de pressionar as autoridades iranianas para suspender seu programa nuclear.

Neste contexto, as companhias europeias que importam óleo cru da República Islâmica tiveram que negociar com outros países, um fator que também contribuiu para um aumento significativo dos preços internacionais do petróleo no primeiro trimestre deste ano. EFE

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A informação, que não foi confirmada por fontes oficiais iranianas, foi posta em dúvida por uma fonte da Embaixada da Espanha em Teerã, que disse à agência Efe que o trâmite legal para este tipo de medidas no Irã é longo, complexo e, segundo a fonte, "eles teriam inteirado os governos".

Na última terça, depois que a "PressTV" anunciou o corte de provisão de petróleo à Espanha, outra fonte da Embaixada espanhola disse à agência Efe que não tinham recebido "nenhuma comunicação oficial e nem extraoficial" das autoridades iranianas sobre essa possível suspensão.

A informação divulgada pela "PressTV" ainda lembrava que o país também já tinha cortado previamente suas exportações de petróleo à Grécia, onde várias companhias tinham admitido a impossibilidade de pagar as remessas devido às sanções financeiras da UE ao Irã. Essa informação, no entanto, foi confirmada pelo ministro do Petróleo do Irã, Rostam Qasemi.

Ainda segundo a emissora, o Irã estuda a possibilidade de cortar a provisão de petróleo não só da Alemanha, mas também da Itália.

Dados do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, citados pela fonte da Embaixada, assinalam que as empresas espanholas esperavam dar por finalizadas suas importações de petróleo iraniano já no mês de março, "embora essa medida tenha sofrido um tipo de atraso".

No dia 23 de janeiro, a União Europeia aprovou novas sanções petrolíferas e financeiras ao Irã e uma das mais importantes era um embargo total da aquisição de petróleo iraniano por parte dos 27 países do grupo. A medida, que entrará em vigor a partir de julho, possui o objetivo de pressionar as autoridades iranianas para suspender seu programa nuclear.

Neste contexto, as companhias europeias que importam óleo cru da República Islâmica tiveram que negociar com outros países, um fator que também contribuiu para um aumento significativo dos preços internacionais do petróleo no primeiro trimestre deste ano. EFE

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