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Irã confirma liberação de US$ 8 bi em bancos dos EUA

As autoridades iranianas confirmaram a liberação de cerca de US$ 8 bilhões em ativos de contas iranianas nos Estados Unidos que estavam congelados até ontem

Bandeira do Irã em frente a míssil: "liberaram cerca de US$ 8 bilhões de ativos nos Estados Unidos", confirmou hoje porta-voz iraniano (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 08h34.

Teerã - As autoridades iranianas confirmaram nesta segunda-feira a liberação de cerca de US$ 8 bilhões em ativos de contas iranianas nos Estados Unidos que estavam congelados até ontem, após a assinatura do acordo nuclear com o Grupo 5+1 em Genebra.

"Liberaram cerca de US$ 8 bilhões de ativos nos Estados Unidos", confirmou hoje à agência local "ILNA" o porta-voz do governo iraniano, Mohamad Baqer Nobajt.

Segundo Nobajt, os ativos já estão disponíveis para uso, mas o governo não deverá transformar todo o montante em moeda local.

O porta-voz enalteceu o acordo alcançado ontem com o G5+1 (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido mais Alemanha) e assegurou que o mesmo terá um efeito positivo na economia iraniana - "o primeiro passo a uma redução progressiva das sanções internacionais sobre a República Islâmica".

O histórico acordo congela parcialmente o programa nuclear iraniano durante seis meses e, enquanto isso, as autoridades seguem negociando um acordo definitivo para pôr fim às inquietações da comunidade internacional sobre as ambições atômicas do Irã , incluindo a suposta intenção de desenvolver armas nucleares.

Segundo o texto, o Irã deverá deter o enriquecimento de urânio superior a 5%, diluir as reservas existentes a 20%, não aumentar as reservas a 3,5% e se submeter a controles sem precedentes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Em troca, as nações se comprometem a não impor novas sanções e a permitir que o governo iraniano repatrie parte do dinheiro procedente das exportações de petróleo que tem bloqueado no exterior, assim como manter as vendas de petróleo aos atuais clientes.

Além disso, o acordo levantou as sanções sobre as exportações de produtos petroquímicos, ouro, metais preciosos e componentes da indústria automobilística, permitiu a importação de aparatos de aviação e abriu um "canal humanitário" para a entrada de alimentos, produtos agrícolas, remédios e equipamentos médicos, além da possibilidade do pagamento de bolsas de estudos para iranianos no exterior.

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Teerã - As autoridades iranianas confirmaram nesta segunda-feira a liberação de cerca de US$ 8 bilhões em ativos de contas iranianas nos Estados Unidos que estavam congelados até ontem, após a assinatura do acordo nuclear com o Grupo 5+1 em Genebra.

"Liberaram cerca de US$ 8 bilhões de ativos nos Estados Unidos", confirmou hoje à agência local "ILNA" o porta-voz do governo iraniano, Mohamad Baqer Nobajt.

Segundo Nobajt, os ativos já estão disponíveis para uso, mas o governo não deverá transformar todo o montante em moeda local.

O porta-voz enalteceu o acordo alcançado ontem com o G5+1 (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido mais Alemanha) e assegurou que o mesmo terá um efeito positivo na economia iraniana - "o primeiro passo a uma redução progressiva das sanções internacionais sobre a República Islâmica".

O histórico acordo congela parcialmente o programa nuclear iraniano durante seis meses e, enquanto isso, as autoridades seguem negociando um acordo definitivo para pôr fim às inquietações da comunidade internacional sobre as ambições atômicas do Irã , incluindo a suposta intenção de desenvolver armas nucleares.

Segundo o texto, o Irã deverá deter o enriquecimento de urânio superior a 5%, diluir as reservas existentes a 20%, não aumentar as reservas a 3,5% e se submeter a controles sem precedentes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Em troca, as nações se comprometem a não impor novas sanções e a permitir que o governo iraniano repatrie parte do dinheiro procedente das exportações de petróleo que tem bloqueado no exterior, assim como manter as vendas de petróleo aos atuais clientes.

Além disso, o acordo levantou as sanções sobre as exportações de produtos petroquímicos, ouro, metais preciosos e componentes da indústria automobilística, permitiu a importação de aparatos de aviação e abriu um "canal humanitário" para a entrada de alimentos, produtos agrícolas, remédios e equipamentos médicos, além da possibilidade do pagamento de bolsas de estudos para iranianos no exterior.

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