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Irã apresenta plano para fim da crise na Síria

O plano inclui "o fim da violência" e o estabelecimento de um "diálogo nacional" entre o regime e a oposição

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, fala com jornalistas em Teerã: o plano também exige uma "cobertura imparcial" dos meios de comunicação (Atta Kenare/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 10h12.

Teerã - O Irã apresentou os detalhes de um plano para acabar com a crise na Síria , que inclui "o fim da violência" e o estabelecimento de um "diálogo nacional" entre o regime e a oposição, anunciou nesta segunda-feira a imprensa iraniana.

No dia 14 de outubro, o chefe da diplomacia iraniana Ali Akbar Salehi apresentou ao mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, uma primeira versão deste plano chamado então de "proposição informal".

O plano em seis pontos elaborado por Teerã, principal aliado regional do presidente Bashar al-Assad, convoca primeiro "o fim imediato da violência e das ações armadas", sob supervisão da ONU e "a suspensão de sanções contra a Síria para permitir a distribuição de ajuda humanitária".

Também evoca a "instalação de um diálogo quando voltar a calma, para formar um comitê de reconciliação para estabelecer um governo de transição. O governo será o encarregado por organizar eleições livres para designar o parlamento, a assembleia constituinte e a presidência".

O texto também prevê a "libertação por parte do governo dos prisioneiros políticos e o julgamento em tribunais imparciais dos detidos envolvidos em crimes". Por último, "um comitê deverá avaliar os danos provocados (pelo conflito) nas infraestruturas".

O plano também exige uma "cobertura imparcial" dos meios de comunicação para "o fim da campanha atual de desinformação sobre a Síria".

Desde março de 2011, quando teve início uma revolta popular contra o regime de Bashar al-Assad, que se converteu em conflito armado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma ONG que se informa através de uma rede de militantes e de médicos civis e militares, registrou mais de 43.000 mortes.

O Irã, assim como Damasco, considera os rebeldes e opositores como terroristas e convoca regularmente o diálogo, uma opção rejeitada pela oposição, que exige primeiro a saída de Assad.

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Teerã - O Irã apresentou os detalhes de um plano para acabar com a crise na Síria , que inclui "o fim da violência" e o estabelecimento de um "diálogo nacional" entre o regime e a oposição, anunciou nesta segunda-feira a imprensa iraniana.

No dia 14 de outubro, o chefe da diplomacia iraniana Ali Akbar Salehi apresentou ao mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, uma primeira versão deste plano chamado então de "proposição informal".

O plano em seis pontos elaborado por Teerã, principal aliado regional do presidente Bashar al-Assad, convoca primeiro "o fim imediato da violência e das ações armadas", sob supervisão da ONU e "a suspensão de sanções contra a Síria para permitir a distribuição de ajuda humanitária".

Também evoca a "instalação de um diálogo quando voltar a calma, para formar um comitê de reconciliação para estabelecer um governo de transição. O governo será o encarregado por organizar eleições livres para designar o parlamento, a assembleia constituinte e a presidência".

O texto também prevê a "libertação por parte do governo dos prisioneiros políticos e o julgamento em tribunais imparciais dos detidos envolvidos em crimes". Por último, "um comitê deverá avaliar os danos provocados (pelo conflito) nas infraestruturas".

O plano também exige uma "cobertura imparcial" dos meios de comunicação para "o fim da campanha atual de desinformação sobre a Síria".

Desde março de 2011, quando teve início uma revolta popular contra o regime de Bashar al-Assad, que se converteu em conflito armado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma ONG que se informa através de uma rede de militantes e de médicos civis e militares, registrou mais de 43.000 mortes.

O Irã, assim como Damasco, considera os rebeldes e opositores como terroristas e convoca regularmente o diálogo, uma opção rejeitada pela oposição, que exige primeiro a saída de Assad.

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