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Irã anuncia novas reuniões sobre programa nuclear

O ministro iraniano das Relações Exteriores informou que as próximas reuniões sobre a questão nuclear devem acontecer entre 22 de dezembro e 5 de janeiro

Mohammad Javad Zarif, ministro iraniano das Relações Exteriores: reuniões serão realizadas para avançar no acordo definitivo sobre o programa nuclear iraniano (Carolyn Kaster/Pool/Reuters)

Mohammad Javad Zarif, ministro iraniano das Relações Exteriores: reuniões serão realizadas para avançar no acordo definitivo sobre o programa nuclear iraniano (Carolyn Kaster/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 10h31.

Londres - O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif informou hoje (26) que as próximas reuniões sobre a questão nuclear entre Irã e as seis potências internacionais devem acontecer entre 22 de dezembro e 5 de janeiro próximos.

O chanceler concedeu as informações para a televisão estatal após o acordo de seis meses alcançado no final de semana em genebra pelo Irã com a Alemanha, Estados Unidos (EUA), França, Grã Bretanha, Rússia, China e Alemanha.

As reuniões serão realizadas para avançar no acordo definitivo sobre o programa nuclear iraniano. Ainda hoje, o ex-presidente iraniano Akbar Hashemi Rafsanjani se manifestou confiante de que Teerã e as seis potências mundiais que intervêm para resolver a questão nuclear chegarão em um acordo definitivo dentre de seis meses, quando vence o prazo estabelecido em genebra, e criticou as advertências de Israel.

Rafasnjani, em declarações ao jornal britânico Financial Times, destacou que o acordo de seis meses conseguiu romper "o gelo" que se manteve durante décadas nas relações entre o Irã e os Estados Unidos (EUA).

Ainda assim, o ex-presidente ratificou que a República Islâmica procura o desenvolvimento das usinas nucelares apenas com finalidades pacificas, baseada nas normas de não proliferação.

"Os limites impostos pelas leis internacionais [na área nuclear] são aceitáveis para nós", disse ele. Rafsanjani criticou as advertências de Israel, que rechaçou o acordo assinado pelo Irã com a Alemanha, EUA, Grã-Bretanha, França, China e Rússia.

"Israel é muito pequeno, um pedaço pequeno não pode comer um grande", disse o ex-líder.

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