O Irã alertou Israel, nesta terça-feira, que qualquer ataque às suas infraestruturas implicará uma resposta forte.
"Qualquer ataque às infraestruturas iranianas implicará uma resposta mais forte", disse o ministro das Relações Exteriores, Abbas Araqchi, citado pela televisão estatal.
Israel disse que prepara um ataque ao seu arqui-inimigo, o Irã, em resposta aos mísseis disparados há uma semana por Teerã contra o território israelense.
Na sexta-feira, o presidente americano, Joe Biden, aconselhou Israel a não atacar instalações petrolíferas no Irã, um dos dez maiores produtores de petróleo do mundo.
No domingo, o general da Guarda Revolucionária Rasul Sanairad alertou Israel que qualquer ataque às instalações nucleares e/ou energéticas do país seria uma "linha vermelha" para o Irã.
No dia 1º de outubro, o Irã disparou cerca de 200 mísseis na direção de Israel, embora a maioria tenha sido interceptada.
O ataque, segundo Teerã, foi uma vingança pelo recente assassinato no Líbano do líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em um bombardeio israelense, e do chefe do Hamas palestino, Ismail Haniyeh, em 31 de julho, na capital iraniana, em outro ataque atribuído a Israel.
Tanto o Hamas como o Hezbollah fazem parte do chamado "Eixo da Resistência", uma rede de movimentos armados no Oriente Médio apoiadores do Irã.
O governo israelense de Benjamin Netanyahu denuncia sistematicamente o programa nuclear iraniano, afirmando que seu objetivo é se armar com um bomba atômica, algo que a República Islâmica nega.
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Fumaça após ataque em Marjayoun, Líbano, perto da fronteira
(Fumaça após ataque em Marjayoun, Líbano, perto da fronteira)
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Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024
(Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024)
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Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024
(Fumaça após ataque no vale do Bekaa, em 23 de setembro de 2024)
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Fumaça após ataque em Zaita, no Líbano, em 23 de setembro de 2024
(Fumaça após ataque em Zaita, no Líbano, em 23 de setembro de 2024)
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Bandeira de Israel em área atacada pelo Hezbollah no distrito de Haifa, em 22 de setembro
(Bandeira de Israel em área atacada pelo Hezbollah no distrito de Haifa, em 22 de setembro)
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Ataque aéreo de Israel em região perto da fronteira com o Líbano
(Ataque aéreo de Israel em região perto da fronteira com o Líbano)
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Área bombardeada por Israel em Beirute, no Líbano
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Moradores evacuam área sob ataque no Sul do Líbano, na segunda, 23 de outubro
(Moradores evacuam área sob ataque no Sul do Líbano, na segunda, 23 de outubro)
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Naim Qassem, vice-secretário-geral do Hezbollah, discursa durante funeral de Ibrahim Aqil, líder do grupo, em Beirute, em 22 de setembro de 2024
(Naim Qassem, vice-secretário-geral do Hezbollah, discursa durante funeral de Ibrahim Aqil, líder do grupo, em Beirute, em 22 de setembro de 2024)
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Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, durante discurso na TV
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT-HEZBOLLAH)
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Fumaça após ataque no vale do Bekaa, no Líbano, em 23 de setembro de 2024
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Ondas de fumaça saem do local de um ataque aéreo israelense na vila de Khiam, no sul do Líbano, em 23 de setembro de 2024. Os militares israelenses em 23 de setembro disseram às pessoas no Líbano para se afastarem dos alvos do Hezbollah e prometeram realizar ataques mais "extensos e precisos" contra o grupo apoiado pelo Irã
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)