Mundo

Investimentos em energia limpa precisam dobrar até 2020

Entre as medidas necessárias para atingir essa meta, está a redução dos subsídios aos combustíveis fósseis

Usina de energia eólica: governo pretende investir no crescimento de fontes alternativas, como a energia eólica (Martin Bernetti/AFP)

Usina de energia eólica: governo pretende investir no crescimento de fontes alternativas, como a energia eólica (Martin Bernetti/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 17h32.

São Paulo - Caso o mundo queira limitar o aumento da temperatura global a 2Cº, em longo prazo, será necessário dobrar os investimentos em energia limpa até 2020, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). A conclusão faz parte da publicação Perspectivas Tecnológicas de Energia 2012: Caminhos para um Sistema de Energia Limpa, lançada pela organização nesta segunda-feira (9), em Brasília, no Ministério de Minas e Energia (MME).

De acordo com o material, para atingir essa meta serão necessárias, entre outras medidas:

- reduzir progressivamente os subsídios aos combustíveis fósseis;
- criar planos estratégicos com foco em inovação energética e
- melhorar a eficiência energética em todos o setores de consumo de energia.

Presente no evento de lançamento da publicação, Moacir Bertol, secretário adjunto de planejamento e desenvolvimento energético do MME, afirmou que a perspectiva do governo brasileiro para 2020 é aumentar a participação das fontes renováveis na matriz energética nacional de 45% para 47,7%.

Para isso, o governo pretende manter os altos níveis de uso de hidroeletricidade e, simultaneamente, investir no crescimento de fontes alternativas, sobretudo biomassa, biocombustíveis e energia eólica.

Acompanhe tudo sobre:Aquecimento globalClimaEnergiaEnergia eólicaEnergia renovávelEnergia solarInfraestrutura

Mais de Mundo

Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS

Após morte de Nasrallah, Netanyahu afirma que “trabalho ainda não está concluído”

Bombardeio israelense atinge arredores do aeroporto de Beirute

Morte de Nasrallah é golpe contra Hezbollah, mas impactos são incertos