Mundo

Investigação sobre Boeing 787 pesquisa condensação

Autoridades estão focadas em descobrir como a condensação no avião e uma possível fiação comprimida pode ter iniciado o fogo


	 Incêndio foi em um no 787 da Ethiopian Airlines em Londres na semana passada
 (©afp.com / Jenny Vaughan)

 Incêndio foi em um no 787 da Ethiopian Airlines em Londres na semana passada (©afp.com / Jenny Vaughan)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2013 às 12h35.

WASHINGTON/SEATTLE - Autoridades que investigam o incêndio no 787 da Ethiopian Airlines em Londres na semana passada estão focados em descobrir como a condensação no avião e uma possível fiação comprimida pode ter iniciado o fogo, de acordo com fontes familiarizadas com a investigação.

A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) disse na sexta-feira que vai pedir inspeções dos equipamentos de sinalização fabricados pela Honeywell nos aviões 787 da Boeing, mas parou de exigir que as companhias aéreas desativassem ou removessem os equipamentos, como as autoridades britânicas recomendaram.

A FAA disse que as inspeções devem garantir que a fiação esteja devidamente direcionada e que é preciso procurar fios comprimidos ou sinais anormais de umidade ou calor, não dando mais detalhes sobre como esses fatores podem ter contribuído para o fogo.

Mas uma fonte próxima à investigação disse à Reuters que os investigadores tinham encontrado um fio comprimido na caixa do transmissor de localização de emergência da aeronave.

A notícia chegou depois que a Comissão Britânica de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB) disse na quinta-feira que o sinalizador da Honeywell seria a provável origem do fogo, ressalvando que ainda estava tentando entender o que teria feito o avião pegar fogo.

A Honeywell não quis comentar. A Boeing se recusou a comentar a investigação, mas disse que está trabalhando com as companhias aéreas para inspecionar ou remover os sinalizadores para cumprir as normas de procedimento.

Os investigadores também estão tentando determinar se a condensação no avião penetrou na caixa do transmissor de localização de emergência, provocando um curto-circuito na bateria de lítio da unidade, que é fabricada pela Ultralife Corp, de acordo com pessoas familiarizadas com a investigação.

As fontes não foram autorizadas a falar publicamente porque a investigação ainda está em andamento.

A condensação é normal em todos os aviões de grande porte, mas o 787 tem um nível maior de umidade durante períodos mais longos para dar mais conforto aos passageiros --o nível é de cerca de 15 por cento para o 787, comparado aos quatro ou cinco por cento nas aeronaves de metal convencionais, disse a Boeing.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoAviõesEuropaLondresMetrópoles globaisReino UnidoTransportesVeículos

Mais de Mundo

Venezuela: a sete dias da eleição, pesquisas divergem sobre resultado

Serviço Secreto admite que rejeitou pedidos de Trump por mais agentes nos últimos dois anos

Paris 2024 descarta o uso de máscaras contra a covid-19, por enquanto

Com Itália envelhecida, projeto quer facilitar ida de imigrantes para trabalhar no país; entenda

Mais na Exame