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Inventor dinamarquês nega morte de jornalista e mutilação

Kim Wall, uma jornalista freelancer sueca de 30 anos, desapareceu em 10 de agosto no estreito de Öresund, entre Dinamarca e Suécia

Kim Wall: tronco mutilado da jornalista foi encontrado na segunda-feira na baía de Køge, perto da capital dinamarquesa (Tom Wall/Reuters)

Kim Wall: tronco mutilado da jornalista foi encontrado na segunda-feira na baía de Køge, perto da capital dinamarquesa (Tom Wall/Reuters)

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AFP

Publicado em 25 de agosto de 2017 às 09h08.

O inventor dinamarquês Peter Madsen, acusado de ter provocado a morte da jornalista sueca Kim Wall, negou o assassinato e a mutilação do corpo, depois que autoridades encontraram o tronco decapitado e amputado da vítima, informou a polícia da Dinamarca.

"O suspeito nega o homicídio e ter atentado contra a integridade do cadáver", anunciou a polícia de Copenhague em um comunicado, após um novo interrogatório de Madsen, de 46 anos.

Kim Wall, uma jornalista freelancer sueca de 30 anos, desapareceu em 10 de agosto no estreito de Öresund, entre Dinamarca e Suécia, quando preparava uma reportagem sobre o submarino privado UC3 Nautilus e seu construtor, Peter Madsen.

O dinamarquês foi auxiliado em 11 de agosto por um navegador amador antes do naufrágio de seu submarino, que a polícia suspeita que pode ter sido sabotado pelo próprio Madsen.

Após uma intensa operação de busca no mar, o tronco mutilado de Kim Wall, cujos membros e cabeça foram seccionados deliberadamente, foi encontrado na segunda-feira na baía de Køge, perto da capital dinamarquesa, por um ciclista.

O inventor afirma que Kim Wall, de 30 anos, morreu acidentalmente e ele jogou o corpo na baía de Køge.

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