Exame Logo

Inundações deixam 4 mortos e 23 desaparecidos no Japão

Catástrofe natural foi causada pela passagem do tufão Etau, que chegou ao arquipélago japonês na última quarta-feira

Homem é carregado por bombeiros em uma área inundada pelo rio Kinugawa, após passagem do tufão Etau em Ibaraki, no Japão (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 08h33.

Tóquio - As graves inundações registradas desde a última quinta-feira no leste e no nordeste do Japão deixaram pelo menos quatro mortos e outras 23 pessoas estão desaparecidas, segundo os últimos dados divulgados nesta sexta-feira pelas autoridades japonesas.

A catástrofe natural foi causada pela passagem do tufão Etau, que chegou ao arquipélago japonês na última quarta-feira e, desde então, vem causando fortes chuvas, inundações e deslizamentos de terra em várias áreas do centro, do leste e do nordeste do país.

As áreas mais atingidas foram as prefeituras (províncias) de Ibaraki, no leste, e Miyagi, no nordeste, onde as precipitações atingiram níveis recordes, causando o transbordamento de dois rios e a inundação de grandes áreas habitadas.

Na cidade de Joso (Ibaraki), a ruptura repentina de uma barragem do rio Kinugawa na quinta-feira arrasou uma zona residencial próxima e alagou uma área total de 32 quilômetros quadrados, o que afetou cerca de 6.500 casas.

Nessa cidade, 22 pessoas seguem desaparecidas e continuam os trabalhos de resgate, que contam com cerca de 2 mil efetivos da polícia, dos bombeiros e das Forças de Autodefesa (exército) do Japão , com a ajuda de 12 helicópteros e aproximadamente 40 embarcações.

Na prefeitura vizinha de Tochigi, uma idosa de 63 anos morreu na quinta-feira após sua casa ser soterrada por um deslizamento de terra.

Hoje, um jovem de 20 anos dessa mesma região, que se encontrava em coma desde ontem após ser sugado por um bueiro, não resistiu e acabou falecendo.

Além disso, as fortes chuvas em Miyagi causaram hoje o transbordamento do rio Shibui, que inundou uma área residencial na cidade de Osaki e deixou cerca de 80 moradores ilhados em suas casas, segundo a agência local "Kyodo".

As autoridades locais também solicitaram a ajuda das tropas japonesas para resgatar os moradores dessa província, onde uma mulher de 64 anos morreu depois que seu veículo foi arrastado pela enxurrada, e um homem de 62 anos desapareceu nas mesmas circunstâncias.

Entre quinta-feira e hoje, a Agência Meteorológica do Japão (JMA, sigla em inglês) decretou o alerta máximo nas prefeituras de Ibaraki, Tochigi e Miyagi devido à quantidade extraordinária de chuva, cujo volume ultrapassou em apenas 48 horas o dobro da média habitual para todo o mês de setembro.

A ministra de Estado para o Gerenciamento de Desastres, Eriko Yamatani, afirmou hoje que o governo de Tóquio oferecerá "o máximo apoio possível à população afetada" e assinalou que serão utilizados todos os meios necessários para cobrir suas necessidades básicas, em declarações citadas pela "Kyodo".

A catástrofe também causou interrupções em linhas ferroviárias locais e em alguns trechos do serviço de trem-bala (Shinkansen), além da suspensão das atividades em várias fábricas das regiões atingidas, como é o caso das três unidades da Toyota nas prefeituras de Miyagi e Iwate.

Veja também

Tóquio - As graves inundações registradas desde a última quinta-feira no leste e no nordeste do Japão deixaram pelo menos quatro mortos e outras 23 pessoas estão desaparecidas, segundo os últimos dados divulgados nesta sexta-feira pelas autoridades japonesas.

A catástrofe natural foi causada pela passagem do tufão Etau, que chegou ao arquipélago japonês na última quarta-feira e, desde então, vem causando fortes chuvas, inundações e deslizamentos de terra em várias áreas do centro, do leste e do nordeste do país.

As áreas mais atingidas foram as prefeituras (províncias) de Ibaraki, no leste, e Miyagi, no nordeste, onde as precipitações atingiram níveis recordes, causando o transbordamento de dois rios e a inundação de grandes áreas habitadas.

Na cidade de Joso (Ibaraki), a ruptura repentina de uma barragem do rio Kinugawa na quinta-feira arrasou uma zona residencial próxima e alagou uma área total de 32 quilômetros quadrados, o que afetou cerca de 6.500 casas.

Nessa cidade, 22 pessoas seguem desaparecidas e continuam os trabalhos de resgate, que contam com cerca de 2 mil efetivos da polícia, dos bombeiros e das Forças de Autodefesa (exército) do Japão , com a ajuda de 12 helicópteros e aproximadamente 40 embarcações.

Na prefeitura vizinha de Tochigi, uma idosa de 63 anos morreu na quinta-feira após sua casa ser soterrada por um deslizamento de terra.

Hoje, um jovem de 20 anos dessa mesma região, que se encontrava em coma desde ontem após ser sugado por um bueiro, não resistiu e acabou falecendo.

Além disso, as fortes chuvas em Miyagi causaram hoje o transbordamento do rio Shibui, que inundou uma área residencial na cidade de Osaki e deixou cerca de 80 moradores ilhados em suas casas, segundo a agência local "Kyodo".

As autoridades locais também solicitaram a ajuda das tropas japonesas para resgatar os moradores dessa província, onde uma mulher de 64 anos morreu depois que seu veículo foi arrastado pela enxurrada, e um homem de 62 anos desapareceu nas mesmas circunstâncias.

Entre quinta-feira e hoje, a Agência Meteorológica do Japão (JMA, sigla em inglês) decretou o alerta máximo nas prefeituras de Ibaraki, Tochigi e Miyagi devido à quantidade extraordinária de chuva, cujo volume ultrapassou em apenas 48 horas o dobro da média habitual para todo o mês de setembro.

A ministra de Estado para o Gerenciamento de Desastres, Eriko Yamatani, afirmou hoje que o governo de Tóquio oferecerá "o máximo apoio possível à população afetada" e assinalou que serão utilizados todos os meios necessários para cobrir suas necessidades básicas, em declarações citadas pela "Kyodo".

A catástrofe também causou interrupções em linhas ferroviárias locais e em alguns trechos do serviço de trem-bala (Shinkansen), além da suspensão das atividades em várias fábricas das regiões atingidas, como é o caso das três unidades da Toyota nas prefeituras de Miyagi e Iwate.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisEnchentesJapãoMortesPaíses ricosTufões

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame