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Inteligência cibernética da China preocupa EUA

A capacidade crescente da China de reunir dados de inteligência cibernética é uma "preocupação tremenda" para o país, afirmou uma autoridade da inteligência no Senado

Lan house na China: inteligência cibernética preocupa EUA (China Photos/Getty Images)

Lan house na China: inteligência cibernética preocupa EUA (China Photos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 20h25.

Washington - A capacidade crescente da China em reunir dados de inteligência no meio cibernético são uma "preocupação tremenda" para os Estados Unidos, afirmou a maior autoridade da inteligência norte-americana a um painel do Senado nesta quinta-feira.

"Os chineses fizeram um investimento substancial nessa área, possuem uma organização muito grande devotada a ela e são bastante agressivos", afirmou o diretor da Inteligência Nacional, James Clapper, ao Comitê dos Serviços Armados do Senado.

"Esse é somente mais um meio pelo qual eles colhem informações sobre nós e fazem compilações de dados com fins tecnológicos, então é uma preocupação tremenda", afirmou ele.

Clapper, respondendo perguntas na audiência anual sobre ameaças de segurança globais, não comentou detalhadamente as atividades chinesas na Internet.

Mas em seu testemunho por escrito, o diretor de inteligência afirmou que em 2010 houve "um aumento dramático na atividade mal-intencionada pela Internet em relação a computadores e redes dos EUA". A passagem não mencionou especificamente a China.

Clapper também citou um incidente em 8 de abril de 2010 em que a companhia China Telecom, de propriedade do governo, forneceu rotas errôneas em redes da Internet, levando "volumes massivos" de tráfego norte-americano e de outros países a passar por servidores chineses durante 17 minutos.

"O incidente afetou o tráfego em sites governamentais e militares dos EUA, incluindo o site do Senado, do Exército, da Marinha, da força aérea e o escritório do secretário de Defesa, assim como empresas listadas pela Fortune 500", disse ele.

Quando o incidente foi revelado no fim de 2010, a China Telecom negou que havia desviado o tráfego da Internet dos EUA.

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