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Integrantes das Farc negociam em Cuba acordo com a Colômbia

A ideia é que tanto as Farc quanto as Forças Armadas da Colômbia aceitem um plano de retirada dos homenas das áreas de selva para colaborar com as ações de resgate


	Farc: autoridades de Cuba, da Venezuela, da Noruega e do Chile fazem a mediação entre as partes
 (Getty Images)

Farc: autoridades de Cuba, da Venezuela, da Noruega e do Chile fazem a mediação entre as partes (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2012 às 06h32.

Brasília – Um grupo de representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército do Povo (EPP) está em Havana, capital de Cuba, para mais uma etapa de negociações com o governo colombiano em busca de um acordo de paz. Autoridades de Cuba, da Venezuela, da Noruega e do Chile fazem a mediação entre as partes. Uma reunião mais ampla ocorrerá no dia 17, em Oslo, na Noruega.

O porta-voz das Farc, Orlando Jurado Palomino, conhecido como Hermes Aguilar, disse que a delegação está na região de Antioquia. O grupo é chefiado pelo comandante Michael Páscoa, segundo o porta-voz.

A ideia é que tanto as Farc quanto as Forças Armadas da Colômbia aceitem um plano de retirada dos homenas das áreas de selva para colaborar com as ações de resgate, por exemplo. A rodada de negociações da próxima semana sofreu um atraso devido à cirurgia de emergência do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, para a retirada de um tumor maligno na próstata.

O processo de paz entre o governo e as Farc deve por fim a quase meio século de conflito armado na Colômbia, gerando violência, mortes, sequestros e vários crimes. A estimativa é que a guerrilha, que reuniu cerca de 20 mil membros, tenha atualmente entre 8 mil e 9 mil integrantes.

Ontem (9), a presidenta Dilma Rousseff conversou com Santos e disse que o Brasil se dispõe a cooperar com a Colômbia no processo de paz. Santos lembrou que o Brasil é um grande jogador regional no processo e tem credibilidade. Em setembro, as autoridades colombianas e as Farc iniciaram as negociações.

*Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina, e da agência pública de notícias do Paraguai, Ippararaguay.

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