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Integrante de grupo Pussy Riot pede liberdade condicional

Nadejda Tolokonnikova alega que já havia passado tempo suficiente na prisão

Nadejda Tolokonnikova em tribunal: no entanto, ela reiterou que se negava a reconhecer sua culpa e se arrepender por uma oração punk que fez contra Putin (Maksim Blinov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 12h16.

Moscou - Uma das duas jovens do grupo Pussy Riot, Nadejda Tolokonnikova, que cumpre uma pena de dois anos em um campo de prisioneiros por uma oração punk contra o presidente russo Vladimir Putin pediu nesta sexta-feira sua liberdade condicional, alegando que já havia passado tempo suficiente na prisão.

"Já passei tempo suficiente no campo, estou cansada de estudá-lo, seis meses é uma pena suficiente", declarou esta mulher de 23 anos, citada pela agência Ria Novosti, durante a audiência no tribunal Subovo-Polianski, na região de Mordovia (640 km a leste de Moscou).

No entanto, reiterou que se negava a reconhecer sua culpa e se arrepender.

Segundo a legislação russa, toda pessoa condenada pode obter uma libertação condicional depois de ter cumprido a metade de sua pena. Este é o caso de Nadejda Tolokonnikova, que já havia cumprido seis meses de prisão provisória antes de sua condenação.

Sua advogada, Irina Jrunova, destacou perante o juiz que a jovem tem uma filha pequena.

"Ela tem uma família, uma criatura. Sua filha precisa dela, é indispensável que a família possa se reunir outra vez para permitir que a menina se desenvolva plenamente", alegou.

A defesa também leu um chamado assinado por vários defensores dos direitos humanos, incluindo a ex-dissidente soviética Liudmila Alexeeva, e o diretor da organização não governamental Memorial, Oleg Orlov.

"Nós consideramos inútil continuar isolando Tolokonnikova da sociedade", afirmam na carta.

Nadejda Tolokonnikova, Maria Alekhina e Ekaterina Samutsevich foram presas em fevereiro de 2012 na Catedral de Cristo Salvador de Moscou, onde dançaram e cantaram uma oração punk pedindo à Santa Virgem que expulsasse Putin para denunciar um coluio entre a Igreja ortodoxa e o poder político.

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"Já passei tempo suficiente no campo, estou cansada de estudá-lo, seis meses é uma pena suficiente", declarou esta mulher de 23 anos, citada pela agência Ria Novosti, durante a audiência no tribunal Subovo-Polianski, na região de Mordovia (640 km a leste de Moscou).

No entanto, reiterou que se negava a reconhecer sua culpa e se arrepender.

Segundo a legislação russa, toda pessoa condenada pode obter uma libertação condicional depois de ter cumprido a metade de sua pena. Este é o caso de Nadejda Tolokonnikova, que já havia cumprido seis meses de prisão provisória antes de sua condenação.

Sua advogada, Irina Jrunova, destacou perante o juiz que a jovem tem uma filha pequena.

"Ela tem uma família, uma criatura. Sua filha precisa dela, é indispensável que a família possa se reunir outra vez para permitir que a menina se desenvolva plenamente", alegou.

A defesa também leu um chamado assinado por vários defensores dos direitos humanos, incluindo a ex-dissidente soviética Liudmila Alexeeva, e o diretor da organização não governamental Memorial, Oleg Orlov.

"Nós consideramos inútil continuar isolando Tolokonnikova da sociedade", afirmam na carta.

Nadejda Tolokonnikova, Maria Alekhina e Ekaterina Samutsevich foram presas em fevereiro de 2012 na Catedral de Cristo Salvador de Moscou, onde dançaram e cantaram uma oração punk pedindo à Santa Virgem que expulsasse Putin para denunciar um coluio entre a Igreja ortodoxa e o poder político.

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