Segunda-feira 2

– O ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulga a balança comercial de dezembro de 2016, dando o balanço final de como foram as importações e exportações brasileiras no ano passado. Em dezembro, é esperado um superávit de 3,7 bilhões de dólares, totalizando uma balança de 46 bilhões de dólares no ano, bem acima dos 19,7 bilhões de 2015. O alto superávit é um dos frutos da crise econômica e da alta do dólar, que diminuem o consumo, principalmente de importados, e tornam o real mais favorável a negociações externas.

– O índice privado de compras de manufatura Caixin, relativo ao mês de dezembro, é divulgado na China. Os investidores internacionais procuram por sinais de perda de ritmo na economia chinesa, fortemente baseada em estímulos.

Quarta-feira 4

– O FED, o banco central dos Estados Unidos, revela a ata da última reunião, realizada nos dias 13 e 14 de dezembro, quando aumentou a taxa de juros americana pela primeira vez em um ano. O documento deve dar uma visão sobre o que levou o FED a aumentar a taxa, além de revelar o que se pode esperar da política monetária americana para o próximo ano, tanto com novas taxas de juros, quanto com o presidente eleito Donald Trump.

– A zona do euro divulga a inflação relativa a dezembro. É esperado um aumento de 1% nos preços ao consumidor, um ritmo que não era visto desde setembro de 2013, acima dos 0,6% do mês anterior. Diante disso, o número pode ser boa notícia para o Banco Central Europeu, que espera utilizar o dado para promover o programa de extensão de compra de títulos, anunciado em dezembro.

– A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas divulga o índice de inflação IPC-Fipe, o mais antigo medidor do tipo no Brasil. O indicador deve mostrar um aumento esperado de 0,47% na inflação de dezembro, frente ao aumento mais enxuto de 0,15% de novembro.

Quinta-feira 5

– A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga os balanços de produção, venda e exportação de carros no Brasil em dezembro e no ano de 2016. Em novembro, haviam sido produzidos 213.300 veículos, 21,7% a mais do que em novembro de 2015. Apesar disso, o setor automobilístico registrava queda de 14,6% no ano. O dado pode apontar como a indústria está diante da crise e se há algum tipo de melhora.

– Serão divulgados pelo IBGE os dados relativos à produção industrial no Brasil no mês de novembro. É esperado um aumento de 1,7% na produção, frente à queda 1,1% de outubro. Na comparação anual, o dado mostra algum alento: a produção deve crescer 0,3% em relação ao mesmo mês de 2015, quando registrou queda de 7,3% na mesma base.

Sexta-feira 6

– A Índia anuncia o relatório preliminar do PIB anual, que se encerra oficialmente no dia 31 de março. O documento pode ajudar a entender os impactos da decisão do governo de invalidar parte das notas antigas de rúpias em troca de novas, para evitar falsificação. É esperado que o PIB de 2016 apresente um crescimento de 6,5%, abaixo dos 7,6% do ano anterior.

– O departamento de Trabalho dos Estados Unidos divulga o relatório de emprego e salário de dezembro, que dá um panorama para o mercado de trabalho na maior economia do mundo. Durante os 11 primeiros meses do ano, houve uma média de 180.000 novos postos de trabalho por mês. São esperadas 185.000 novas vagas em dezembro, com uma taxa de desemprego de 4,7%.

– O IGP-DI, índice medido pela Fundação Getúlio Vargas que baliza as dívidas do estado com a união, deve apresentar uma inflação anual de 6,66%, abaixo dos 6,77% do mês anterior.