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Inflação cai no Reino Unido a 4,8%

A queda foi causada principalmente pela guerra de descontos realizada pelos supermercados

Esta é a segunda queda de dois décimos consecutiva desde que, em setembro, igualou o recorde histórico com 5,2% (Ben Stansall/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 09h20.

Londres - A inflação caiu dois décimos em novembro no Reino Unido , a 4,8% em ritmo anual, devido em grande parte à guerra de descontos realizada pelos supermercados, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).

Esta é a segunda queda de dois décimos consecutiva desde que, em setembro, igualou o recorde histórico com 5,2%.

Em termos mensais, o Índice de Preços ao Consumo (IPC) aumentou de 0,2% em novembro em relação a outubro, informou a ONS em um comunicado.

A queda da taxa interanual é explicada principalmente por um aumento muito inferior ao do ano passado - 0,6% contra 1,6% em novembro de 2010 - dos preços dos alimentos e das bebidas não alcoólicas devido aos agressivos descontos realizados pelas grandes redes de supermercado nesta época de crise pré-Natal.

Somou-se a isso uma queda dos preços da gasolina de um centavo por litro.

Os maiores aumentos foram registrados na eletricidade, no álcool e no tabaco.

Apesar da queda, a inflação britânica continua duplicando o alvo de 2% fixado pelo Banco da Inglaterra (BoE).

Segundo as últimas previsões do BoE, deve começar a cair no próximo ano para se situar em torno de 2% durante o terceiro trimestre e ficar abaixo de 1,5% até o fim do ano.

Vicky Redwood, economista principal do Capital Economics, considerou que os dados de novembro permitem esperar que "a inflação passou agora seu ponto máximo e pode cair rápido muito bruscamente", embora tenha advertido sobre o risco de um aumento em dezembro devido às festas.

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Londres - A inflação caiu dois décimos em novembro no Reino Unido , a 4,8% em ritmo anual, devido em grande parte à guerra de descontos realizada pelos supermercados, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).

Esta é a segunda queda de dois décimos consecutiva desde que, em setembro, igualou o recorde histórico com 5,2%.

Em termos mensais, o Índice de Preços ao Consumo (IPC) aumentou de 0,2% em novembro em relação a outubro, informou a ONS em um comunicado.

A queda da taxa interanual é explicada principalmente por um aumento muito inferior ao do ano passado - 0,6% contra 1,6% em novembro de 2010 - dos preços dos alimentos e das bebidas não alcoólicas devido aos agressivos descontos realizados pelas grandes redes de supermercado nesta época de crise pré-Natal.

Somou-se a isso uma queda dos preços da gasolina de um centavo por litro.

Os maiores aumentos foram registrados na eletricidade, no álcool e no tabaco.

Apesar da queda, a inflação britânica continua duplicando o alvo de 2% fixado pelo Banco da Inglaterra (BoE).

Segundo as últimas previsões do BoE, deve começar a cair no próximo ano para se situar em torno de 2% durante o terceiro trimestre e ficar abaixo de 1,5% até o fim do ano.

Vicky Redwood, economista principal do Capital Economics, considerou que os dados de novembro permitem esperar que "a inflação passou agora seu ponto máximo e pode cair rápido muito bruscamente", embora tenha advertido sobre o risco de um aumento em dezembro devido às festas.

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