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Indonésia resgata 700 emigrantes após naufrágio

Após entrar nas águas territoriais da Indonésia, o barco naufragou e os emigrantes foram resgatados por pescadores


	Mohammad Hasyim, um migrante de 25 anos que chegou de Mianmar à Indonésia com outras 600 pessoas em um barco, posa para foto num abrigo temporário
 (REUTERS/Roni Bintang)

Mohammad Hasyim, um migrante de 25 anos que chegou de Mianmar à Indonésia com outras 600 pessoas em um barco, posa para foto num abrigo temporário (REUTERS/Roni Bintang)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2015 às 07h46.

Um grupo de 700 emigrantes chegou nesta sexta-feira à Indonésia, após ser resgatado por pescadores depois do naufrágio de seu barco na costa da província de Aceh, no norte do país, informou a polícia.

"Segundo informação preliminar que nos deram, eles foram expulsos pela Marinha da Malásia em direção à Indonésia", disse um oficial da polícia na localidade de Langsa, onde chegou o grupo composto por membros da minoria rohingya e emigrantes de Bangladesh.

Após entrar nas águas territoriais da Indonésia, o barco naufragou e os emigrantes foram resgatados por pescadores, revelou o oficial.

O serviço de emigração precisou que o grupo é composto por 712 pessoas.

Quase 3.000 pessoas chegaram nos últimos dias às costas malaias e indonésias, mas os dois países, que alegam temer o desembarque de milhares de imigrantes, rejeitam a entrada de todos os barcos de migrantes, que ficam condenados a permanecer em 'prisões flutuantes'.

Milhares de emigrantes de Mianmar e Bangladesh permanecem à deriva no mar no sudeste da Ásia, enquanto as Nações Unidas pedem aos países envolvidos a não deem as costas aos migrantes.

Segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o resgate no mar é uma obrigação internacional.

O direito internacional proíbe os países a devolver estas pessoas, o que representa a expulsão de refugiados que têm direito a reconhecimento.

Até recentemente, dezenas de milhares de pessoas em busca do exílio transitavam a cada ano pelo sul da Tailândia, ponto de passagem para a Malásia e além, em fuga da pobreza de Bangladesh ou da violência, como no caso dos rohingyas de Mianmar.

Mas Bangcoc decidiu punir de maneira mais severa os traficantes depois de descobrir fossas comuns com os corpos de emigrantes clandestinos em plena selva. Agora, os criminosos buscam rotas alternativas para chegar à Malásia, país próspero que atrai milhares de emigrantes.

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