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Indonésia rejeita recurso e execuções estão mais próximas

Estrangeiros no corredor da morte incluem australianos, um francês, um nigeriano e o brasileiro Rodrigo Gularte

O porta-voz da Procuradoria, Tony Spontana, participa de uma entrevista coletiva em Jacarta (Bay Ismoyo/AFP)

O porta-voz da Procuradoria, Tony Spontana, participa de uma entrevista coletiva em Jacarta (Bay Ismoyo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 09h32.

Jacarta - A execução na Indonésia de estrangeiros condenados à morte, incluindo um brasileiro, está próxima, anunciou a Procuradoria Geral, depois que a Suprema Corte rejeitou o recurso de uma filipina.

O porta-voz da procuradoria, Tony Spontana, respondeu de maneira afirmativa ao ser questionado se a rejeição do recurso significava que as execuções estavam próximas.

"Claro que sim", disse, antes de destacar que "ainda existem procedimentos em curso". O porta-voz completou que a análise dos recursos apresentados por vários condenados acontece de maneira "bastante rápida".

"Esperamos o fim de todos os procedimentos de análise de recursos", afirmou Spontana.

Os estrangeiros no corredor da morte incluem o brasileiro Rodrigo Gularte, os australianos Andrew Chan e Myuran Sukumaran, o francês Serge Atlaoui e o nigeriano Raheen Agbaje Salami.

Os pedidos de indulto foram rejeitados e as execuções podem acontecer nos próximos dias.

De acordo com Spontana, a Procuradoria Geral mantém o projeto de executar lista de condenados à morte ao mesmo tempo, apesar das pressões internacionais.

Os condenados foram defendidos por personalidades como o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, a ex-chefe de Estado suíça Ruth Dreifuss e o fundador do grupo Virgin, Richard Branson, que pediram o indulto ao presidente indonésio Joko Widodo.

O presidente, que assumiu o poder em outubro, rejeitou todos os pedidos de clemência dos condenados à morte por narcotráfico, demonstrando inflexibilidade na questão.

Pela primeira vez desde 2013, no dia 18 de janeiro foram executados na Indonésia seis condenados à morte, incluindo cinco estrangeiros, entre eles o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira.

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