Bangcoc - A polícia libertou nesta sexta-feira três suspeitos de vínculos com o ataque no qual sete pessoas morreram em Jacarta, após comprovar que não tinham relação com o ato terrorista, cuja autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico (EI).

A polícia esclareceu que a libertação dos suspeitos, um fabricante de bombas, um especialista e um predicador, aconteceu após terem sido interrogados, segundo o canal "Metro TV".

As autoridades detiveram os suspeitos hoje em uma casa do subúrbio de Depok, no sul da capital indonésia.

No momento da detenção eles estavam dormidos.

A televisão local mostrou imagens dos homens algemados sendo escoltados pela polícia, que também expropriou pertences achados dentro do domicílio.

Pelo menos sete pessoas, dois civis e cinco agressores, morreram no atentado múltiplo, que também deixou mais de 20 feridos, entre eles cinco policiais.

O ataque do EI começou durante a manhã, com uma primeira deflagração diante de um local da rede Starbucks, perto de um posto de polícia, que deu início a um intenso tiroteio seguido por outra explosão.

A troca de tiros continuou em um cinema situado no centro comercial Sarinah, onde se esconderam vários agressores até que morreram pelas mãos da polícia horas mais tarde.

Três agressores morreram no tiroteio, enquanto os outros dois detonaram a bomba que levavam na motocicleta com a qual se lançaram contra um posto da Polícia.

A polícia indonésia também confirmou que na ação morreram dois civis, um indonésio e um canadense, uma informação corroborada pelo governo em comunicado.

O último atentado registrado em Jacarta ocorreu 2009 quando dois suicidas se imolaram nos hotéis Marriott e Ritz-Carlton deixando outros sete mortos e 50 feridos.