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''Indignados'' convocam protesto global

As reivindicações dos manifestantes são democracia real, mais justiça social, distribuição da riqueza e ética pública

Manifestantes espanhóis organizaram atos em diversas cidades
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2012 às 21h05.

Redação Central - O movimento dos ''indignados'' convocou um protesto mundial neste sábado para comemorar seu primeiro aniversário, com o qual espera concentrar centenas de milhares de pessoas em diversas cidades da Europa e dos Estados Unidos.

As reivindicações dos manifestantes são: democracia real, mais justiça social, distribuição da riqueza e ética pública. Na Grécia, onde a população sofre drásticas medidas de austeridade e está dependendo da formação de um novo Governo, está prevista uma concentração na praça ateniense Sintagma dentro da mobilização ''Primavera Global''.

Enquanto isso, os manifestantes espanhóis organizaram atos em diversas cidades. Destaque para a mobilização na Porta do Sol de Madri, onde há um ano nasceu o movimento ''15M'' que agregou milhares de pessoas durante dias para reivindicar uma ''democracia real''.

Da mesma forma, na Alemanha foi convocada uma manifestação em Berlim que partirá de cinco pontos diferentes da cidade, para terminar na Praça Alexanderplatz. Também haverá manifestações em Düsseldorf, onde está previsto um cerco à Bolsa, em Munique, Hannover, Gotinga, Erfurt e Bochum.

Em Portugal, os ''indignados'', agrupados na plataforma ''15 de outubro'', se unirão ao protesto internacional ''Primavera Global'' com uma manifestação contra a degradação das condições de vida por causa da adoção das medidas de austeridade.

O movimento na França ocorre na praça parisiense Os Inocentes, onde haverá um protesto sob o lema ''Não somos mercadorias nas mãos dos banqueiros''. Depois da iniciativa, será realizada uma série de assembléias populares dedicadas a diferentes temas, como educação, saúde, meios de comunicação e justiça.


Já o ''Occupy London'' convocou na Praça de Saint Paul, em plena City londrina, mas garantiu que os protestos serão ''pacíficos e criativos''. Os manifestantes visitarão algumas instituições localizadas no distrito financeiro, uma série de bancos e companhias privadas.

Na Irlanda, o grupo Real Democracy Now Ireland (RDNI) convocou em Dublin e Cork, as principais cidades irlandesas, concentrações e pediu por meio do Facebook a ''tomada'' das ruas durante o dia com a mensagem: ''não somos propriedade dos políticos e banqueiros''.

Os ''indignados'' italianos convocaram uma manifestação em Roma chamada de ''Olimpíada dos Direitos'', na qual levarão uma tocha ao longo do trajeto de um quilômetro, do Coliseu às Termas de Caracala. No local, será convocada depois uma assembleia popular que terá como lema ''Resolvamos o desastre''.

Na Europa Central e Oriental foram planejadas concentrações festivas ao longo de sábado em praças emblemáticas de cidades como Viena, Budapeste, Bratislava, Bucareste, Belgrado e Sofia.

A maioria das mobilizações inclui concertos, mesas-redondas e atos pacíficos de protesto para transformar ''ruas em alto-falante'' e reivindicar mais justiça social, a distribuição da riqueza e uma nova ética pública, segundo os organizadores.

Nos Estados Unidos há manifestações previstas em Detroit e Nova York. Nesta última cidade, há um ano, mais de 10 mil pessoas saíram pelas ruas do centro financeiro para exigir que os empresários e os bancos paguem pela crise financeira promovida por eles.

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Redação Central - O movimento dos ''indignados'' convocou um protesto mundial neste sábado para comemorar seu primeiro aniversário, com o qual espera concentrar centenas de milhares de pessoas em diversas cidades da Europa e dos Estados Unidos.

As reivindicações dos manifestantes são: democracia real, mais justiça social, distribuição da riqueza e ética pública. Na Grécia, onde a população sofre drásticas medidas de austeridade e está dependendo da formação de um novo Governo, está prevista uma concentração na praça ateniense Sintagma dentro da mobilização ''Primavera Global''.

Enquanto isso, os manifestantes espanhóis organizaram atos em diversas cidades. Destaque para a mobilização na Porta do Sol de Madri, onde há um ano nasceu o movimento ''15M'' que agregou milhares de pessoas durante dias para reivindicar uma ''democracia real''.

Da mesma forma, na Alemanha foi convocada uma manifestação em Berlim que partirá de cinco pontos diferentes da cidade, para terminar na Praça Alexanderplatz. Também haverá manifestações em Düsseldorf, onde está previsto um cerco à Bolsa, em Munique, Hannover, Gotinga, Erfurt e Bochum.

Em Portugal, os ''indignados'', agrupados na plataforma ''15 de outubro'', se unirão ao protesto internacional ''Primavera Global'' com uma manifestação contra a degradação das condições de vida por causa da adoção das medidas de austeridade.

O movimento na França ocorre na praça parisiense Os Inocentes, onde haverá um protesto sob o lema ''Não somos mercadorias nas mãos dos banqueiros''. Depois da iniciativa, será realizada uma série de assembléias populares dedicadas a diferentes temas, como educação, saúde, meios de comunicação e justiça.


Já o ''Occupy London'' convocou na Praça de Saint Paul, em plena City londrina, mas garantiu que os protestos serão ''pacíficos e criativos''. Os manifestantes visitarão algumas instituições localizadas no distrito financeiro, uma série de bancos e companhias privadas.

Na Irlanda, o grupo Real Democracy Now Ireland (RDNI) convocou em Dublin e Cork, as principais cidades irlandesas, concentrações e pediu por meio do Facebook a ''tomada'' das ruas durante o dia com a mensagem: ''não somos propriedade dos políticos e banqueiros''.

Os ''indignados'' italianos convocaram uma manifestação em Roma chamada de ''Olimpíada dos Direitos'', na qual levarão uma tocha ao longo do trajeto de um quilômetro, do Coliseu às Termas de Caracala. No local, será convocada depois uma assembleia popular que terá como lema ''Resolvamos o desastre''.

Na Europa Central e Oriental foram planejadas concentrações festivas ao longo de sábado em praças emblemáticas de cidades como Viena, Budapeste, Bratislava, Bucareste, Belgrado e Sofia.

A maioria das mobilizações inclui concertos, mesas-redondas e atos pacíficos de protesto para transformar ''ruas em alto-falante'' e reivindicar mais justiça social, a distribuição da riqueza e uma nova ética pública, segundo os organizadores.

Nos Estados Unidos há manifestações previstas em Detroit e Nova York. Nesta última cidade, há um ano, mais de 10 mil pessoas saíram pelas ruas do centro financeiro para exigir que os empresários e os bancos paguem pela crise financeira promovida por eles.

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