Indígenas bolivianos ocupam mina
Indígenas da comunidade de Suk'awaña, ao norte de Potosí, que reivindicam 'maior atenção social' por parte da empresa Cerusita Andina LTDA
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2012 às 20h14.
La Paz O secretário de Mineração do Governo de Potosí, Arnulfo Gutiérrez, informou nesta terça-feira que indígenas da região boliviana de Posotí ocuparam uma mina que é explorada com a ajuda de investimentos brasileiros para reivindicar projetos sociais.
O secretário contou que se trata de indígenas da comunidade de Suk''awaña, ao norte de Potosí, que reivindicam ''maior atenção social'' por parte da empresa Cerusita Andina LTDA, que opera a mina de chumbo e prata há oito anos.
Gutiérrez contou que o Governo de Potosí enviou uma comissão ao local para dialogar com os indígenas sobre as demandas. Uma fonte da embaixada do Brasil em La Paz confirmou que a Cerusita Andina LTDA conta com capital brasileiro.
Eleuterio Choque, líder dos indígenas, disse à rádio ''Erbol'' que o setor reivindica que a empresa restaure as estradas da região, apoie projetos educativos e pague royalties ao município de Sacaca. Segundo Choque, nenhum dos pedidos foi cumprido.
A jazida de Mallku Khota é também ocupada por indígenas que sequestraram, há dias, sete pessoas e entraram em confronto com a polícia para exigir do presidente Evo Morales a anulação da concessão.
Morales aceitou a reivindicação dos grupos indígenas, que tem origem aimara, como o próprio presidente. A decisão afeta diretamente os investimentos da mineradora canadense South American Silver.
Em outro conflito ocorrido no mês passado, o Governo boliviano decidiu nacionalizar uma mina de estanho e zinco, operada pela Glencore, para resolver uma disputa entre grupos mineiros rivais. As ocupações de minas e os enfrentamentos entre indígenas e mineiros são frequentes na Bolívia .
La Paz O secretário de Mineração do Governo de Potosí, Arnulfo Gutiérrez, informou nesta terça-feira que indígenas da região boliviana de Posotí ocuparam uma mina que é explorada com a ajuda de investimentos brasileiros para reivindicar projetos sociais.
O secretário contou que se trata de indígenas da comunidade de Suk''awaña, ao norte de Potosí, que reivindicam ''maior atenção social'' por parte da empresa Cerusita Andina LTDA, que opera a mina de chumbo e prata há oito anos.
Gutiérrez contou que o Governo de Potosí enviou uma comissão ao local para dialogar com os indígenas sobre as demandas. Uma fonte da embaixada do Brasil em La Paz confirmou que a Cerusita Andina LTDA conta com capital brasileiro.
Eleuterio Choque, líder dos indígenas, disse à rádio ''Erbol'' que o setor reivindica que a empresa restaure as estradas da região, apoie projetos educativos e pague royalties ao município de Sacaca. Segundo Choque, nenhum dos pedidos foi cumprido.
A jazida de Mallku Khota é também ocupada por indígenas que sequestraram, há dias, sete pessoas e entraram em confronto com a polícia para exigir do presidente Evo Morales a anulação da concessão.
Morales aceitou a reivindicação dos grupos indígenas, que tem origem aimara, como o próprio presidente. A decisão afeta diretamente os investimentos da mineradora canadense South American Silver.
Em outro conflito ocorrido no mês passado, o Governo boliviano decidiu nacionalizar uma mina de estanho e zinco, operada pela Glencore, para resolver uma disputa entre grupos mineiros rivais. As ocupações de minas e os enfrentamentos entre indígenas e mineiros são frequentes na Bolívia .