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Indicador 'vidente' nos EUA aponta para vitória de Kamala Harris

'Índice de miséria' acertou todos vencedores da Casa Branca desde 1980

Kamala Harris durante discurso de campanha para a Casa Branca

Kamala Harris durante discurso de campanha para a Casa Branca

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 11 de setembro de 2024 às 08h51.

Um indicador de miséria econômica que tem um forte histórico de acerto no resultado das eleições norte-americanas está se inclinando para uma vitória de Kamala Harris na disputa pela Casa Branca em novembro.

O "índice de miséria" é a adição da taxa de desemprego à taxa de inflação anualizada nos EUA. Ele acertou 15 das últimas 16 disputas pela Casa Branca, incluindo todas as disputas presidenciais desde 1980, de acordo com uma análise da empresa de pesquisa Strategas.

Este índice agora está em 7,02, abaixo do nível que Strategas descobriu que seria consistente com o partido no poder perdendo a eleição. Esse número é responsável pelo modesto declínio da taxa de desemprego em agosto para 4,2%, conforme visto no relatório de sexta-feira.

Abaixo de um nível de 7,353 é o necessário em outubro para que o partido no poder — neste caso, os democratas — ganhe, de acordo com Strategas. A empresa encontrou esse nível por meio de análise exclusiva de onde o índice de miséria precisaria ficar para que o partido atualmente no poder retenha o poder, segundo reportagem da CNBC.

Em outras palavras, uma leitura abaixo desse limite significa essencialmente que os eleitores não estão "miseráveis" o suficiente quando se trata da economia para tirar o partido que está no poder.

Os seguidores do índice de miséria receberão sua próxima atualização nesta quarta-feira, com a leitura dos preços ao consumidor de agosto. Economistas pesquisados ​​pela Dow Jones esperam que o indicador, que rastreia as mudanças de preços em uma ampla cesta de bens e serviços, seja 2,6% maior em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Isso marcaria um declínio da taxa anual de 2,9% registrada em julho. Também refletiria uma tendência de queda mais ampla na inflação anual comparando com os níveis  vistos no início da pandemia de Covid-19. O Federal Reserve tem uma meta de 2% para o crescimento anual dos preços.

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