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Atentado no Parlamento britânico é terrorismo, diz polícia

"Trata-se de um incidente terrorista até que saibamos o contrário", afirmou a Polícia Metropolitana de Londres

Ataque: um policial foi apunhalado e várias pessoas ficaram feridas (Stefan Wermuth/Reuters)

Ataque: um policial foi apunhalado e várias pessoas ficaram feridas (Stefan Wermuth/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de março de 2017 às 13h04.

Última atualização em 22 de março de 2017 às 14h39.

Londres - O tiroteio ocorrido nesta quarta-feira do lado de fora do Palácio de Westminster, sede do Parlamento britânico, onde várias pessoas ficaram feridas, é tratado como terrorismo pela Scotland Yard, o quartel-general da Polícia Metropolitana de Londres (Met)

"Trata-se de um incidente terrorista até que saibamos o contrário", afirmou a corporação, que em comunicado informou que agentes armados estão no local do ataque e solicitou à população para que evite comparecer às proximidades do Parlamento.

"A Polícia pede às pessoas para que evitem as seguintes áreas: a praça do Parlamento, Whitehall, a ponte de Westminster, a ponte de Lambeth, a rua de Victoria", declarou o comunicado.

Além disso, a corporação explicou que o pedido "é para permitir o acesso dos serviços de emergência a fim de poder atender este incidente em curso".

"Os agentes, incluindo agentes armados, permanecem no lugar, e estamos tratando isto como um incidente terrorista", acrescentou a Met.

O líder da Câmara dos Comuns, o deputado David Lidington, informou previamente que um policial foi ferido na frente do Parlamento e que o agressor "foi baleado" pelas forças de segurança.

O incidente ocorreu depois da sessão semanal na Câmara de perguntas à primeira-ministra britânica, Theresa May, e a chefe do governo não foi ferida, segundo fontes da residência oficial de Downing Street.

"O que posso dizer à Câmara é que houve um incidente grave", explicou Lidington aos deputados que ainda estão reunidos na câmara baixa do Parlamento, onde as sessões foram suspensas.

Além disso, várias pessoas ficaram feridas ao serem atropeladas por um veículo na ponte de Westminster, próxima ao parlamento britânico, um incidente vinculado com o ataque ao policial.

As imagens das redes de televisão mostram um amplo dispositivo de segurança em torno do perímetro do parlamento, ruas com tráfego bloqueado e várias ambulâncias.

Testemunhas contaram a veículos de imprensa locais que viram a primeira-ministra britânica sair de maneira apressada e ser colocada em um veículo enquanto eram ouvidos disparos.

O ataque aconteceu no mesmo dia em que a Bélgica e as instituições da União Europeia homenagearam as vítimas dos atentados terroristas de Bruxelas, ocorrido há um ano e que deixaram 32 mortos e 320 feridos.

Além disso, o tiroteio ocorreu um dia depois que, por motivos de segurança, o Reino Unido se somou aos Estados Unidos na decisão de proibir computadores portáteis e outros aparelhos eletrônicos nas bagagens de cabine de alguns voos diretos procedentes de Turquia, Líbano, Jordânia, Egito, Tunísia e Arábia Saudita.

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