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Imigrantes são retirados à força de fronteira italiana

Os viajantes, que rumam ao norte em busca de melhores condições de vida, protestaram com cartazes enquanto uma parte foi retirada de forma truculenta

De acordo com as regras estabelecidas pela União Europeia, refugiados aspirantes devem ser cadastrados e solicitar o asilo no primeiro país europeu que entrarem (REUTERS/Antonio Parrinello)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 17h15.

Ventimiglia - Preparada para o confronto, a polícia italiana removeu à força dezenas de imigrantes africanos que estavam acampados na fronteira do país com a França , na região do Mediterrâneo.

Os viajantes, que rumam ao norte do continente em busca de melhores condições de vida, protestaram com cartazes enquanto uma parte foi retirada de forma truculenta, carregados pelas pernas e braços. A cena violenta protagonizada pela polícia italiana retrata como a Europa precisa discutir e se engajar mais em relação à imigração ao continente.

Os imigrantes reclamaram da ação policial, classificada como desumana. Alguns deles, acampados em terreno acidentado nas pedras próximas ao mar, foram poupados. Aqueles retirados pelos policiais eram encaminhados a um ônibus da Cruz Vermelha e, posteriormente, levados a uma estação de trem próxima. Ainda não foi esclarecida a participação da Cruz Vermelha na operação.

Os refugiados, de maioria oriunda do Sudão e Eritreia, decidiram acampar na região de fronteira com a França, onde ficaram por cinco dias, após serem barrados pelas autoridades francesas. Os imigrantes alegam que procuram por parentes e se recusam a sair. Em reposta, a França reforçou as patrulhas na fronteira nas últimas semanas.

De acordo com as regras estabelecidas pela União Europeia, refugiados aspirantes devem ser cadastrados e solicitar o asilo no primeiro país europeu que entrarem. Muitos imigrantes, porém, preferem atravessar a Itália sem serem devidamente registrados, de modo a seguir rumo ao norte do continente, onde podem conseguir melhores empregos enquanto aguardam o processamento do pedido de asilo.

Antes de reunião do bloco econômico para tratar da questão de imigração no continente, o ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, afirmou que os acontecimentos comprovam que os imigrantes não têm interesse em permanecer na Itália.

O país, que tem suportado o peso de receber imigrantes e oferecer a assistência inicial, está demandando que outras nações do bloco também recebam os imigrantes e permitam que eles solicitem asilo em outras localidades. Em 2015, 54 mil imigrantes entraram na Europa através da Itália, segundo agências de refugiados. Apesar disso, muitos países têm resistido à proposta de ajuda da União Europeia.

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Ventimiglia - Preparada para o confronto, a polícia italiana removeu à força dezenas de imigrantes africanos que estavam acampados na fronteira do país com a França , na região do Mediterrâneo.

Os viajantes, que rumam ao norte do continente em busca de melhores condições de vida, protestaram com cartazes enquanto uma parte foi retirada de forma truculenta, carregados pelas pernas e braços. A cena violenta protagonizada pela polícia italiana retrata como a Europa precisa discutir e se engajar mais em relação à imigração ao continente.

Os imigrantes reclamaram da ação policial, classificada como desumana. Alguns deles, acampados em terreno acidentado nas pedras próximas ao mar, foram poupados. Aqueles retirados pelos policiais eram encaminhados a um ônibus da Cruz Vermelha e, posteriormente, levados a uma estação de trem próxima. Ainda não foi esclarecida a participação da Cruz Vermelha na operação.

Os refugiados, de maioria oriunda do Sudão e Eritreia, decidiram acampar na região de fronteira com a França, onde ficaram por cinco dias, após serem barrados pelas autoridades francesas. Os imigrantes alegam que procuram por parentes e se recusam a sair. Em reposta, a França reforçou as patrulhas na fronteira nas últimas semanas.

De acordo com as regras estabelecidas pela União Europeia, refugiados aspirantes devem ser cadastrados e solicitar o asilo no primeiro país europeu que entrarem. Muitos imigrantes, porém, preferem atravessar a Itália sem serem devidamente registrados, de modo a seguir rumo ao norte do continente, onde podem conseguir melhores empregos enquanto aguardam o processamento do pedido de asilo.

Antes de reunião do bloco econômico para tratar da questão de imigração no continente, o ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, afirmou que os acontecimentos comprovam que os imigrantes não têm interesse em permanecer na Itália.

O país, que tem suportado o peso de receber imigrantes e oferecer a assistência inicial, está demandando que outras nações do bloco também recebam os imigrantes e permitam que eles solicitem asilo em outras localidades. Em 2015, 54 mil imigrantes entraram na Europa através da Itália, segundo agências de refugiados. Apesar disso, muitos países têm resistido à proposta de ajuda da União Europeia.

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