Pedestres caminham por rua de Vancouver, no Canadá (.)
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2010 às 15h48.
Washington - Cingapura, Nova Zelândia e Arábia Saudita veriam sua população triplicar e a do Canadá e da Suíça poderia dobrar, se acolhessem todos os imigrantes que querem se instalar nestes países, segundo uma pesquisa Gallup publicada nesta sexta-feira.
"Se no mundo, todos os adultos que desejam imigrar de forma permanente fossem para onde querem, todas as nações" em questão, acrescentadas a Austrália e o Kuweit, "veriam sua população dobrar e até triplicar", dizem os pesquisadores do Gallup na enquete, para a qual foram ouvidos 347.000 adultos em 148 países, no período de 2007 a 2010.
Ao mesmo tempo, países mais desfavorecidos, como Serra Leoa e Haiti perderiam mais da metade de sua população, seguidos de Zimbábue (-47%), Nigéria, Somália, Etiópia (-46%) assim como Salvador e Libéria (-45%).
A sondagem calculou um índice de migração potencial (PNMI) para cada país, baseado na diferença entre os habitantes que querem partir do país em questão e dos que querem entrar.
Assim, a Suíça veria 800.000 habitantes emigrar se tivessem chance, mas receberia 10 milhões de imigrantes potenciais. A Suíça, que conta atualmente 6 milhões de habitantes, teria, então, sua população aumentada num percentual de 150%.
A população de Cingapura cresceria 219% se suas fronteiras fossem inteiramente abertas à imigração; a da Nova Zelândia, de 184% e a da Arábia Saudita, de 176%.
O Canadá atrairia uma vez e meia sua população atual, de 33 milhões.
Os Estados Unidos, que chegam na 14ª posição atrás da França, em termos de impacto da imigração sobre sua população, permaneceriam como o destino de sonho e primeira escolha pelos imigrantes, diz a pesquisa.
Se fossem aceitos todos os candidatos à imigração, a população americana de cerca de 300 milhões ganharia mais 60% indo para 480 milhões.
Se abrisse grandes fronteiras à imigração, a França conheceria, também, um boom de 60% no número de seus habitantes, que passariam de 64 milhões a 102 milhões.
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