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Imigração do México para os EUA cai drasticamente

Número de imigrantes vindos do país atingiu o pico em 2003 e caiu em mais de metade desde então, afirma estudo

Fronteira dos EUA com o México: um total de 819.000 pessoas emigraram do México para os Estados Unidos de 2008 a 2012 (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 09h47.

San Antonio - Apesar de a imigração continuar a ser um tema quente na campanha presidencial dos Estados Unidos , o número de pessoas que deixam o México para viver no vizinho do norte, legal e ilegalmente, caiu drasticamente nos últimos anos, segundo pesquisa divulgada na quarta-feira.

Os demógrafos da Universidade do Texas em San Antonio (UTSA) e da Universidade de New Hampshire dizem que o número de imigrantes vindos de México atingiu o pico em 2003 e caiu em mais de metade desde então.

Rogelio Saenz, decano da Faculdade de Políticas Públicas da UTSA e principal autor do estudo, disse que os motivos incluem menos empregos na construção civil, por causa da recessão de 2007-2009, combinados com a economia em crescimento e a taxa de natalidade em queda no México.

Um total de 819.000 pessoas emigraram do México para os Estados Unidos de 2008 a 2012, em comparação com 1,9 milhão entre 2003 e 2007, o que configura uma queda de 57 por cento, de acordo com dados do Censo dos Estados Unidos, que não diferenciam entre imigração legal e ilegal.

"Na década de 1960 e 1970, a mulher mexicana tinha, em média, cerca de sete filhos. Isso criou uma população muito jovem no México, onde algumas décadas atrás 35 por cento da população tinha menos de 15 anos de idade", explica Saenz.

Segundo Saenz, esses dados demográficos faziam com que um grande número de jovens não conseguisse encontrar empregos no país, mas isso acabou porque a taxa de natalidade lá agora é quase a mesma dos EUA.

"Não há mais o excesso de força de trabalho que o México tinha apenas algumas décadas atrás", disse ele.

Os imigrantes mexicanos de hoje são mais ricos e mais propensos a chegar com vistos especiais que os obrigam a fazer investimentos criadores de emprego nos EUA, disse Saenz.

São Paulo – A Suécia é o país que, de maneira geral, reúne as melhores condições para ser imigrante . Embora tenha uma boa nota total, o país é apenas o terceiro colocado quando analisadas as políticas contra discriminação aos estrangeiros. A conclusão é do índice MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group. O estudo avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina aparece no ranking . O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Quanto maior a nota geral, melhor colocado ficou o país. Nenhuma nação alcançou a nota máxima na contagem geral. Clique nas fotos e conheça os melhores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
  • 2. 1º) Suécia – 83 pontos

    2 /12(Wikimedia Commons)

  • Veja também

    CritérioNota
    Mobilidade no mercado de trabalho100
    Possibilidade de reunir a família84
    Residência de longo prazo78
    Políticas contra discriminação88
    Participação política75
    Acesso à nacionalidade79
    Educação77
  • 3. 2º) Portugal – 79 pontos

    3 /12(SXC.Hu)

  • CritérioNota
    Mobilidade no mercado de trabalho94
    Possibilidade de reunir a família91
    Residência de longo prazo69
    Políticas contra discriminação84
    Participação política70
    Acesso à nacionalidade82
    Educação63
  • 4. 3º) Canadá – 72 pontos

    4 /12(Wikimedia Commons)

    CritérioNota
    Mobilidade no mercado de trabalho81
    Possibilidade de reunir a família89
    Residência de longo prazo63
    Políticas contra discriminação89
    Participação política38
    Acesso à nacionalidade74
    Educação71
  • 5. 4º) Finlândia – 69 pontos

    5 /12(Wikimedia Commons)

    CritérioNota
    Mobilidade no mercado de trabalho71
    Possibilidade de reunir a família70
    Residência de longo prazo58
    Políticas contra discriminação78
    Participação política87
    Acesso à nacionalidade57
    Educação63
  • 6. 5º) Austrália – 68 pontos

    6 /12(Todd Warshaw/Getty Images)

    CritérioNota
    Mobilidade no mercado de trabalho58
    Possibilidade de reunir a família81
    Residência de longo prazo61
    Políticas contra discriminação69
    Participação política59
    Acesso à nacionalidade77
    Educação72
  • 7. 6º) Holanda – 68 pontos

    7 /12(Creative Commons/phault/flickr)

    CritérioNota
    Mobilidade no mercado de trabalho85
    Possibilidade de reunir a família58
    Residência de longo prazo68
    Políticas contra discriminação68
    Participação política79
    Acesso à nacionalidade66
    Educação51
  • 8. 7º) Bélgica – 67 pontos

    8 /12(Getty Images)

    CritérioNota
    Mobilidade no mercado de trabalho53
    Possibilidade de reunir a família68
    Residência de longo prazo79
    Políticas contra discriminação79
    Participação política59
    Acesso à nacionalidade69
    Educação66
  • 9. 8º) Noruega – 66 pontos

    9 /12(Wikimedia Commons)

    CritérioNota
    Mobilidade no mercado de trabalho73
    Possibilidade de reunir a família68
    Residência de longo prazo61
    Políticas contra discriminação59
    Participação política94
    Acesso à nacionalidade41
    Educação63
  • 10. 9º) Espanha – 63 pontos

    10 /12(JMN/Cover/Getty Images)

    CritérioNota
    Mobilidade no mercado de trabalho84
    Possibilidade de reunir a família85
    Residência de longo prazo78
    Políticas contra discriminação49
    Participação política56
    Acesso à nacionalidade39
    Educação48
  • 11. 10º) Estados Unidos – 62 pontos

    11 /12(Clemmesen / SXC)

    CritérioNota
    Mobilidade no mercado de trabalho68
    Possibilidade de reunir a família67
    Residência de longo prazo50
    Políticas contra discriminação89
    Participação política45
    Acesso à nacionalidade61
    Educação55
  • 12. Agora conheça cidades que oferecem boa infraestrutura e qualidade vida

    12 /12(Wikimedia Commons)

  • Acompanhe tudo sobre:América LatinaEstados Unidos (EUA)ImigraçãoMéxicoPaíses ricos

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