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Igreja Católica dedicará 2015 a religiosos

Segundo a Igreja, em 2010 havia mais de 54.000 religiosos que não eram sacerdotes e mais de 721.000 religiosas

Papa Francisco: o Papa insistiu ante os superiores das congregações sobre "a fraternidade que é preciso ser redescoberta quando, às vezes, religiosos e religiosas caem no individualismo" (Andreas Solaro/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 14h54.

Vaticano - A Igreja Católica vai fazer de 2015 um ano dedicado aos milhares de religiosos e religiosas que o Papa Francisco convida a se renovarem para responder às mudanças do mundo moderno.

Durante este "ano especial", que será inaugurado em outubro de 2014, serão abordados temas como as relações entre bispos e congregações religiosas, a gestão dos bens e sua possível cessão a católicos laicos, ou a luta contra o individualismo, sob o impulso do papa Francisco.

O prefeito da influente Congregação para os Institutos da Vida Consagrada, o brasileiro João Braz de Aviz, enfatizou que é preciso reanimar o impulso do Conclave Vaticano II, há 50 anos, para ajudar as congregações a superar "fragilidades e infidelidades".

O papa Francisco, recordou Aviz, insistiu ante os superiores das congregações sobre "a fraternidade que é preciso ser redescoberta quando, às vezes, religiosos e religiosas caem no individualismo".

"Em um momento de grandes mudanças, é preciso se adaptar, mas sem perder os fundamentos evangélicos", enfatizou o brasileiro.

Isso pode ser difícil, mas os religiosos "não podem ter duas caras". Para João Braz de Aviz, achar "que se pode tornar perfeito ao virar religioso é algo falso".

Segundo a Igreja, em 2010 havia mais de 54.000 religiosos que não eram sacerdotes e mais de 721.000 religiosas.

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Vaticano - A Igreja Católica vai fazer de 2015 um ano dedicado aos milhares de religiosos e religiosas que o Papa Francisco convida a se renovarem para responder às mudanças do mundo moderno.

Durante este "ano especial", que será inaugurado em outubro de 2014, serão abordados temas como as relações entre bispos e congregações religiosas, a gestão dos bens e sua possível cessão a católicos laicos, ou a luta contra o individualismo, sob o impulso do papa Francisco.

O prefeito da influente Congregação para os Institutos da Vida Consagrada, o brasileiro João Braz de Aviz, enfatizou que é preciso reanimar o impulso do Conclave Vaticano II, há 50 anos, para ajudar as congregações a superar "fragilidades e infidelidades".

O papa Francisco, recordou Aviz, insistiu ante os superiores das congregações sobre "a fraternidade que é preciso ser redescoberta quando, às vezes, religiosos e religiosas caem no individualismo".

"Em um momento de grandes mudanças, é preciso se adaptar, mas sem perder os fundamentos evangélicos", enfatizou o brasileiro.

Isso pode ser difícil, mas os religiosos "não podem ter duas caras". Para João Braz de Aviz, achar "que se pode tornar perfeito ao virar religioso é algo falso".

Segundo a Igreja, em 2010 havia mais de 54.000 religiosos que não eram sacerdotes e mais de 721.000 religiosas.

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