Iemenitas protestam contra houthis no sudoeste do país
Vários grupos de jovens convocaram ontem um comunicado conjunto protestos contra "o golpe perpetrado contra as instituições do Estado"
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 15h15.
Sana - Milhares de pessoas se manifestaram nesta quarta-feira na cidade ienemita de Taiz (sudoeste) para protestar contra o controle de instituições estatais por parte do movimento xiita dos houthis, informaram à Agência Efe testemunhas da manifestação.
Vários grupos de jovens convocaram ontem um comunicado conjunto protestos contra "o golpe perpetrado contra as instituições do Estado", como denominam as ações empreendidas pelos houthis.
Hoje são esperadas mais manifestações em outras cidades, entre elas a capital Sana, onde há temor de enfrentamentos entre os opositores e os houthis, já que o movimento xiita convocou uma "manifestação grande" que coincide em lugar e hora com a de seus opositores.
Esses protestos representam, segundo os convocantes, a "continuação da expressão pacífica que rejeita a ausência do Estado e a presença de milícias armadas em Sana e outras cidades".
Nos últimos dias, aumentaram as vozes que rejeitam a tomada do poder por parte do movimento xiita, que controla, além de Sana, outras seis províncias do país.
O enviado especial da ONU para o Iêmen, Jamal Benomar, assegurou que "ainda existe a possibilidade" de chegar a um acordo entre as partes políticas iemenitas e escavar a crise atual.
Por sua vez, o líder rebelde Abdul Malik al Houthi assegurou ontem que estão realizando "consultas para traspassar o poder" no Iêmen e qualificou a renúncia do presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi, como "uma manobra para a chantagem".
Sana - Milhares de pessoas se manifestaram nesta quarta-feira na cidade ienemita de Taiz (sudoeste) para protestar contra o controle de instituições estatais por parte do movimento xiita dos houthis, informaram à Agência Efe testemunhas da manifestação.
Vários grupos de jovens convocaram ontem um comunicado conjunto protestos contra "o golpe perpetrado contra as instituições do Estado", como denominam as ações empreendidas pelos houthis.
Hoje são esperadas mais manifestações em outras cidades, entre elas a capital Sana, onde há temor de enfrentamentos entre os opositores e os houthis, já que o movimento xiita convocou uma "manifestação grande" que coincide em lugar e hora com a de seus opositores.
Esses protestos representam, segundo os convocantes, a "continuação da expressão pacífica que rejeita a ausência do Estado e a presença de milícias armadas em Sana e outras cidades".
Nos últimos dias, aumentaram as vozes que rejeitam a tomada do poder por parte do movimento xiita, que controla, além de Sana, outras seis províncias do país.
O enviado especial da ONU para o Iêmen, Jamal Benomar, assegurou que "ainda existe a possibilidade" de chegar a um acordo entre as partes políticas iemenitas e escavar a crise atual.
Por sua vez, o líder rebelde Abdul Malik al Houthi assegurou ontem que estão realizando "consultas para traspassar o poder" no Iêmen e qualificou a renúncia do presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi, como "uma manobra para a chantagem".