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Hungria declara "estado de crise" em duas províncias

A Hungria declarou "estado de crise" em duas províncias vizinhas à Croácia, depois que alguns refugiados do Oriente Médio chegaram à fronteira húngara

Refugiados na Europa (Reuters / Antonio Bronic)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 19h18.

Budapeste - A Hungria declarou "estado de crise" em duas províncias vizinhas à Croácia , depois que alguns refugiados do Oriente Médio chegaram à fronteira húngara após passarem pelo território croata.

"A Hungria ampliará o estado de crise às províncias de Baranya e Somogy e defenderá as fronteiras do espaço de Schengen", explicou o ministro das Relações Exteriores húngaro, Péter Szijjártó, à imprensa.

Budapeste já havia anunciado há dois dias o "estado de crise" em duas províncias fronteiriças com a Sérvia, pela chegada de milhares de refugiados nas últimas semanas.

O estado de crise durará seis meses (com a possibilidade de prorrogação), período em que o governo poderá intensificar os controles de fronteira, e polícia e exército assumirão as tarefas de registrar os solicitantes de asilo.

As autoridades poderão utilizar imóveis e instalações do Estado nas regiões de fronteira para instalarem centros de registro no local.

Cerca de cem refugiados chegaram à Hungria nesta quinta-feira após atravessarem a Croácia, e se instalaram na província de Baranya, perto da cidade de Illocska. O portal de notícias "Index" afirma que os refugiados, que já foram expulsos da Hungria, cruzaram a fronteira sem querer, pensando que tinham chegado à Eslovênia.

O ministro das Relações Exteriores húngaro disse hoje que a Hungria iniciará em breve a construção de uma cerca na fronteira com a Croácia, como já foi feito com a Sérvia.

Szijjártó acrescentou que o governo croata reconheceu hoje que perdeu "o controle sobre a situação" e que já não é mais capaz de controlar os desafios relacionados com a imigração.

"A Croácia quer se integrar no espaço de Schengen, mas sua preparação levará longos anos", afirmou o ministro.

A Hungria fechou a fronteira para os refugiados na terça-feira e só atenderá pedidos de asilo a cidadãos de zonas de conflito com documentação nos pontos de entrada oficiais. O país também aplicará penas que podem chegar a cinco anos de prisão para quem entrar no país de forma ilegal.

Quase nove mil refugiados chegaram à Croácia nesta quinta-feira após passarem pela Sérvia. Depois do fechamento da fronteira húngaro-sérvia, os migrantes querem chegar à Áustria através da Eslovênia.

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Budapeste - A Hungria declarou "estado de crise" em duas províncias vizinhas à Croácia , depois que alguns refugiados do Oriente Médio chegaram à fronteira húngara após passarem pelo território croata.

"A Hungria ampliará o estado de crise às províncias de Baranya e Somogy e defenderá as fronteiras do espaço de Schengen", explicou o ministro das Relações Exteriores húngaro, Péter Szijjártó, à imprensa.

Budapeste já havia anunciado há dois dias o "estado de crise" em duas províncias fronteiriças com a Sérvia, pela chegada de milhares de refugiados nas últimas semanas.

O estado de crise durará seis meses (com a possibilidade de prorrogação), período em que o governo poderá intensificar os controles de fronteira, e polícia e exército assumirão as tarefas de registrar os solicitantes de asilo.

As autoridades poderão utilizar imóveis e instalações do Estado nas regiões de fronteira para instalarem centros de registro no local.

Cerca de cem refugiados chegaram à Hungria nesta quinta-feira após atravessarem a Croácia, e se instalaram na província de Baranya, perto da cidade de Illocska. O portal de notícias "Index" afirma que os refugiados, que já foram expulsos da Hungria, cruzaram a fronteira sem querer, pensando que tinham chegado à Eslovênia.

O ministro das Relações Exteriores húngaro disse hoje que a Hungria iniciará em breve a construção de uma cerca na fronteira com a Croácia, como já foi feito com a Sérvia.

Szijjártó acrescentou que o governo croata reconheceu hoje que perdeu "o controle sobre a situação" e que já não é mais capaz de controlar os desafios relacionados com a imigração.

"A Croácia quer se integrar no espaço de Schengen, mas sua preparação levará longos anos", afirmou o ministro.

A Hungria fechou a fronteira para os refugiados na terça-feira e só atenderá pedidos de asilo a cidadãos de zonas de conflito com documentação nos pontos de entrada oficiais. O país também aplicará penas que podem chegar a cinco anos de prisão para quem entrar no país de forma ilegal.

Quase nove mil refugiados chegaram à Croácia nesta quinta-feira após passarem pela Sérvia. Depois do fechamento da fronteira húngaro-sérvia, os migrantes querem chegar à Áustria através da Eslovênia.

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