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Human Rights Watch critica passividade da UE com imigração

Para a Organização, as notícias sobre 400 desaparecidos em um naufrágio no domingo deviam obrigar a UE a fazer uma vasta operação de busca e salvamento

A Guarda Costeira italiana informou que não foram localizados mais corpos do que os nove já recuperados dos imigrantes (MARINA MILITARE/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2015 às 13h55.

Roma - A Human Rights Watch (HRW) criticou hoje a “intolerável passividade” da União Europeia diante da chegada de imigrantes e à morte de centenas deles. Cerca de 400 imigrantes que tentavam chegar à Itália desapareceram depois do naufrágio do barco em que viajavam pelo mar Mediterrâneo no domingo (12), segundo a ONG Save the Children e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

As entidades acreditam que, devido às condições do mar e ao tempo decorrido desde o naufrágio, os desaparecidos tenham morrido. Eles estavam em uma embarcação que deixou a costa da Líbia no sábado (11), com 550 passageiros.

Em comunicado, a HRW, com sede em Nova York, considera que as notícias sobre 400 desaparecidos deviam obrigar a União Europeia a fazer uma vasta operação de busca e salvamento.

“Se se confirmarem as notícias em relação ao último fim de semana, trata-se de uma das maiores tragédias em uma das áreas mais perigosas do mundo para os imigrantes e solicitantes de asilo”, disse a diretora para a Europa e Ásia Central da HRW, Judith Sunderland.

A Guarda Costeira italiana informou, ontem à noite, que não foram localizados mais corpos do que os nove já recuperados dos imigrantes que se afogaram após o naufrágio da embarcação em que viajavam, segundo contaram os sobreviventes à organização Save The Children Itália.

Sunderland alertou que “o número de vidas perdidas no mar aumentará se a União Europeia não atuar agora para garantir as operações de busca e salvamento no Mediterrâneo”.

A HRW também criticou a falta de preparação no acolhimento, bem como o fato de muitos países da UE terem “mostrado clara falta de vontade política para ajudar a Itália nessa responsabilidade”.

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Roma - A Human Rights Watch (HRW) criticou hoje a “intolerável passividade” da União Europeia diante da chegada de imigrantes e à morte de centenas deles. Cerca de 400 imigrantes que tentavam chegar à Itália desapareceram depois do naufrágio do barco em que viajavam pelo mar Mediterrâneo no domingo (12), segundo a ONG Save the Children e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

As entidades acreditam que, devido às condições do mar e ao tempo decorrido desde o naufrágio, os desaparecidos tenham morrido. Eles estavam em uma embarcação que deixou a costa da Líbia no sábado (11), com 550 passageiros.

Em comunicado, a HRW, com sede em Nova York, considera que as notícias sobre 400 desaparecidos deviam obrigar a União Europeia a fazer uma vasta operação de busca e salvamento.

“Se se confirmarem as notícias em relação ao último fim de semana, trata-se de uma das maiores tragédias em uma das áreas mais perigosas do mundo para os imigrantes e solicitantes de asilo”, disse a diretora para a Europa e Ásia Central da HRW, Judith Sunderland.

A Guarda Costeira italiana informou, ontem à noite, que não foram localizados mais corpos do que os nove já recuperados dos imigrantes que se afogaram após o naufrágio da embarcação em que viajavam, segundo contaram os sobreviventes à organização Save The Children Itália.

Sunderland alertou que “o número de vidas perdidas no mar aumentará se a União Europeia não atuar agora para garantir as operações de busca e salvamento no Mediterrâneo”.

A HRW também criticou a falta de preparação no acolhimento, bem como o fato de muitos países da UE terem “mostrado clara falta de vontade política para ajudar a Itália nessa responsabilidade”.

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