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HRW suspeita que regime sírio seja responsável por massacre

Os 147 homens que tiveram seus corpos retirados de um rio de Alepo podem ter sido executados em zonas controladas pelo regime, segundo ONG

Soldados encontram um corpo durante uma patrulha em Alepo: a HRW diz ter examinado os cadáveres e ouvido testemunhos de um médico legista e de 18 famílias das vítimas (AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 11h34.

Beirute - Os 147 homens que tiveram seus corpos retirados, no começo do ano, de um rio de Alepo, norte da Síria, podem ter sido executados em zonas controladas pelo regime de Bashar al-Assad, indicou nesta terça-feira a ONG Human Right Watch (HRW).

"Muitas vítimas apresentam sinais que provam que foram presas e executadas, como mãos amarradas às costas, ferimentos de tiros na cabeça e mordaças nas bocas", acrescentou a ONG.

A HRW diz ter examinado os cadáveres e ouvido testemunhos de um médico legista e de 18 famílias das vítimas, além de ter examinado 350 fotos e vídeos dos mortos.

"Embora a investigação sobre os autores e as motivações dessas execuções ainda não esteja concluída, o lugar de onde os corpos foram retirados e as informações sobre as vítimas indicam que as execuções ocorreram em zonas controladas pelo governo", informa a HRW.

Os militantes da oposição de Aleppo asseguram que, entre 29 de janeiro e 14 de março, foram retirados 230 corpos do rio Queiq, mas a ONG confirmou a presença de 147 cadáveres, todos homens, de 11 a 64 anos de idade.

O rio Queiq separa a zona noroeste de Aleppo, controlada por forças governamentais, da zona sul, em poder dos rebeldes.

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"Muitas vítimas apresentam sinais que provam que foram presas e executadas, como mãos amarradas às costas, ferimentos de tiros na cabeça e mordaças nas bocas", acrescentou a ONG.

A HRW diz ter examinado os cadáveres e ouvido testemunhos de um médico legista e de 18 famílias das vítimas, além de ter examinado 350 fotos e vídeos dos mortos.

"Embora a investigação sobre os autores e as motivações dessas execuções ainda não esteja concluída, o lugar de onde os corpos foram retirados e as informações sobre as vítimas indicam que as execuções ocorreram em zonas controladas pelo governo", informa a HRW.

Os militantes da oposição de Aleppo asseguram que, entre 29 de janeiro e 14 de março, foram retirados 230 corpos do rio Queiq, mas a ONG confirmou a presença de 147 cadáveres, todos homens, de 11 a 64 anos de idade.

O rio Queiq separa a zona noroeste de Aleppo, controlada por forças governamentais, da zona sul, em poder dos rebeldes.

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