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Hora de Trump ser menos Trump

Donald Trump, candidato republicano à Casa Branca, veja só, está contra a parede. Nesta segunda-feira, ele anunciou a demissão de Corey Lewandowski, coordenador-chefe de sua campanha. Figura controversa, Lewandowski não tinha experiência prévia em uma corrida presidencial e foi o responsável pelo slogan “Deixe Trump ser Trump”. A decisão deve inaugurar uma nova fase numa […]

 (Carlos Barria/Reuters)

(Carlos Barria/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 06h05.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h20.

Donald Trump, candidato republicano à Casa Branca, veja só, está contra a parede. Nesta segunda-feira, ele anunciou a demissão de Corey Lewandowski, coordenador-chefe de sua campanha. Figura controversa, Lewandowski não tinha experiência prévia em uma corrida presidencial e foi o responsável pelo slogan “Deixe Trump ser Trump”.

A decisão deve inaugurar uma nova fase numa campanha que vive um inferno astral. Nos últimos dias, Trump se envolveu em uma sucessão de polêmicas grande demais até para seus padrões e viu sua popularidade cair. No domingo 12, tentou usar o massacre da boate Pulse em Orlando para levar adiante sua agenda anti-imigração.

Dias antes, já havia sido chamado de racista até por aliados após dizer que o juiz Gonzalo Curiel, responsável pelo julgamento de supostas fraudes na Universidade Trump, estava sendo parcial por sua origem hispânica.

Soma-se a tudo isso o fato de que sua campanha não passa de um amontoado de frases de efeito. Seu comitê é infinitamente menor que o de Hillary, ele vem tendo dificuldades para angariar doações e não possui uma estratégia de comunicação para os estados quem podem ser decisivos.

Como não poderia deixar de ser, a percepção do eleitorado piorou: dados do site Real Clear Politics mostram que o apoio a Trump caiu quase cinco pontos em três semanas e se encontra hoje em 39,4% contra 45,4% da rival Hillary Clinton. Esta é a menor taxa de popularidade de um candidato republicano a essa altura da corrida presidencial na história. Até aqui, bastou a Trump ser Trump. A partir de agora, será preciso mais do que isso.

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